A predisposição destes cães para levantar a peça, persegui-la e procura-la, fez com que surgisse um tipo de caça muito particular, levada a cabo pelo cão de parar.
A função do cão é a de localizar o cheiro ou as emanações deixadas pela caça de pluma ou de pêlo, levantá-la e depois de esperar pelo disparo, levá-la aos pés do seu dono. Como se pode verificar, é um sem fim de actividades que exigem dos cães qualidades extraordinárias, isto é, devem ser verdadeiros especialistas e muito inteligentes.
Quando se apercebe ou sentem a presença de uma peça, os cães param repentinamente. Agem como se estivessem hipnotizados, dobrando uma das patas dianteiras, erguem a cabeça e a cauda fica tensa. Começam a tremer, visto que sabem que não podem disputar a presa com o homem. Contentam-se com o facto de se terem aproximado da caça que descobriram e esperam que o dono intervenha. Quando a peça foge e o caçador dispara, o cão ao ouvir o disparo, sai disparado até ao local onde poderá ter caído a peça. Com a peça localizada, regressa com a peça na boca, sem morder e entrega-a ao seu dono. Podemos ver que os cães de parar caçam para os seus donos e não para eles mesmos, pois nunca comem aquilo que encontram.
Alguns cães de parar especializaram-se numa função do tipo de caça, pois alguns exemplares como é o caso do Pointer percorrem quilómetros sem se cansarem; outro, como os Setters, são ideais para zonas com mais vegetação e de bosque. Os cães de parar são normalmente animais robustos, inteligentes, dóceis e obedientes, dotados de um magnífico olfacto e adaptam-se bem à vida familiar, pelo que durante as temporadas em que não se pode caçar, são fantásticos animais de companhia.
A função do cão é a de localizar o cheiro ou as emanações deixadas pela caça de pluma ou de pêlo, levantá-la e depois de esperar pelo disparo, levá-la aos pés do seu dono. Como se pode verificar, é um sem fim de actividades que exigem dos cães qualidades extraordinárias, isto é, devem ser verdadeiros especialistas e muito inteligentes.
Quando se apercebe ou sentem a presença de uma peça, os cães param repentinamente. Agem como se estivessem hipnotizados, dobrando uma das patas dianteiras, erguem a cabeça e a cauda fica tensa. Começam a tremer, visto que sabem que não podem disputar a presa com o homem. Contentam-se com o facto de se terem aproximado da caça que descobriram e esperam que o dono intervenha. Quando a peça foge e o caçador dispara, o cão ao ouvir o disparo, sai disparado até ao local onde poderá ter caído a peça. Com a peça localizada, regressa com a peça na boca, sem morder e entrega-a ao seu dono. Podemos ver que os cães de parar caçam para os seus donos e não para eles mesmos, pois nunca comem aquilo que encontram.
Alguns cães de parar especializaram-se numa função do tipo de caça, pois alguns exemplares como é o caso do Pointer percorrem quilómetros sem se cansarem; outro, como os Setters, são ideais para zonas com mais vegetação e de bosque. Os cães de parar são normalmente animais robustos, inteligentes, dóceis e obedientes, dotados de um magnífico olfacto e adaptam-se bem à vida familiar, pelo que durante as temporadas em que não se pode caçar, são fantásticos animais de companhia.
Cães de Parar Continentais
Braco
Nesta secção encontramos algumas raças conhecidas. Destacamos o Braco Alemão e o Perdigueiro Português. O primeiro, o Braço Alemão tem tantas qualidades que não nos é nada estranha a preferência entre os vários caçadores portugueses. Estes cães servem extraordinariamente o seu dono, pois caçam com método, seguindo sempre os cheiros das peças de caça que procuram. Estamos perante um cão muito activo para a caça, com um galope contínuo e de uma formidável resistência. O seu cobro é elegante e tem uma evidente delicadeza.
O segundo, o Perdigueiro Português, apresenta tenacidade na procura e é muito activo na marcha. O perdigueiro português não é muito grande, mas possui uma estrutura robusta que lhe permite caçar com tenacidade e resistência nas condições climatéricas mais díspares. Caça com a cabeça bem erguida e avança com o seu grosso nariz até ao local onde se encontra a caça. Durante a procura o seu passo é largo, ritmado e seguro. Alterna o galope de suspensão simples e o trote espaçoso, fácil e cadencioso, batendo os terrenos com iniciativa; no entanto, procura sempre manter-se em contacto com o seu condutor. Perfeitamente adaptado ao clima peninsular, não tem qualquer dificuldade na
caça à codorniz e caça sempre próximo da espingarda.
Nesta secção encontramos algumas raças conhecidas. Destacamos o Braco Alemão e o Perdigueiro Português. O primeiro, o Braço Alemão tem tantas qualidades que não nos é nada estranha a preferência entre os vários caçadores portugueses. Estes cães servem extraordinariamente o seu dono, pois caçam com método, seguindo sempre os cheiros das peças de caça que procuram. Estamos perante um cão muito activo para a caça, com um galope contínuo e de uma formidável resistência. O seu cobro é elegante e tem uma evidente delicadeza.
O segundo, o Perdigueiro Português, apresenta tenacidade na procura e é muito activo na marcha. O perdigueiro português não é muito grande, mas possui uma estrutura robusta que lhe permite caçar com tenacidade e resistência nas condições climatéricas mais díspares. Caça com a cabeça bem erguida e avança com o seu grosso nariz até ao local onde se encontra a caça. Durante a procura o seu passo é largo, ritmado e seguro. Alterna o galope de suspensão simples e o trote espaçoso, fácil e cadencioso, batendo os terrenos com iniciativa; no entanto, procura sempre manter-se em contacto com o seu condutor. Perfeitamente adaptado ao clima peninsular, não tem qualquer dificuldade na
caça à codorniz e caça sempre próximo da espingarda.
Um dos mais conhecidos é evidentemente o Epagneul Bretão. E um cão de qualidades únicas: é um cão de tamanho médio, de estrutura compacta e umas compridas pernas; é muito ágil e tem uma reconhecida habilidade para cobrir o terreno rapidamente e bem. A sua origem remonta ao século XVII, em França, onde a raça era utilizada com grande êxito na caça de aves na região da Bretanha. Tem um grande instinto de caçador, sendo poucos os animais que são utilizados como animais de companhia ou como cães de exposição.
Pointer
É muitas vezes chamado de Pointer inglês, que surgiu nas Ilhas Britânicas exclusivamente para a caça. É um cão que caça para a caçadeira, localizando e assinalando a caça. Precisam, no entanto, de alguma preparação para usufruírem de toda a sua habilidade. Embora sejam verdadeiros caçadores, costuma ser um bom animal de companhia, uma função que também cumprem com muita sabedoria.
É muitas vezes chamado de Pointer inglês, que surgiu nas Ilhas Britânicas exclusivamente para a caça. É um cão que caça para a caçadeira, localizando e assinalando a caça. Precisam, no entanto, de alguma preparação para usufruírem de toda a sua habilidade. Embora sejam verdadeiros caçadores, costuma ser um bom animal de companhia, uma função que também cumprem com muita sabedoria.
Setter
Destacamos dois fantásticos exemplares. O Setter Inglês surge nas Ilhas Brítânicas no século XVI. O Setter deve a sua longa história à sua beleza e utilidade, pois é por isso que é o preferido de muitas casas de todo o mundo. É um animal muito bem constituído e equilibrado. São aceites várias cores: preta, branco e fogo, preto e fogo, amarelo claro e branco, laranja e branco, bordeaux e branco, assim como o azuL amarelo claro, etc. Um outro cão de origem britânica é o Gordon Setter. É um cão de caça compacto, muito bem constituído. Esta raça surge na Escócia há dois séculos atrás e veio alcançar uma notável popularidade pela sua extraordinária habilidade na caça, assim como o seu trato e fiabilidade.