- AMERICAN PIT BULL TERRIER - PIT BULL
- AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER
- BULL TERRIER
- FOX TERRIER PÊLO LISO E FOX TERRIER PÊLO DURO
- JACK RUSSEL TERRIER
- STAFFORDSHIRE BULL TERRIER
- TERRIER BRASILEIRO - FOX PAULISTINHA
- TOY FOX TERRIER
- WEST HIGHLAND WHITE TERRIER - WESTIE
BULL TERRIER
História
O BULL TERRIER “gladiador da raça canina” remonta a 1830, altura em que foi cruzado um Bulldog com um Old English Terrier, dos quais herdou, o nome: Bull Terrier. Sabe-se que posteriormente a raça foi apurada com o contributo de outras linhagens, mas não existe uma opinião unânime em relação a estas. Sugere-se o Dálmata, o Pointer Espanhol, o Greyhound e o Foxhound.
Foi inicialmente utilizado para a luta de touros (bull bating) que foi proibida na Inglaterra, por volta de 1835. Os BULL TERRIER passaram a participar nas lutas de cães, altura em que a sua reputação atingiu o auge, já que se dizia que eram capazes de morrer na arena só para agradar o seu dono. Quando este “desporto” foi proibido, a raça passou a estar confinada aos ringues de exposição, sendo ainda utilizada como cão de guarda, caçadores de ratos e guardador de rebanhos.
O primeiro clube da raça surge em 1887 e, no ano seguinte, é publicado o primeiro standard da raça. Em 1895, os BULL TERRIER são reconhecidos pelo Kennel Club americano.
Em 1860, começa a ser apurada uma nova variante desta estirpe - os Bull Terrier brancos - provavelmente resultado do cruzamento com um English Terrier brancos. Os créditos de tal desenvolvimento ficam a dever-se a James Hinks que, em Birmingham, se empenhou na obtenção de uma espécie mais atraente.
Rompendo com a alcunha de “gladiadores”, estes cães passaram a ser conhecidos por “Cavaleiros Brancos” dado o seu perfil gentil e aparência nobre. Esta variante acabou por prevalecer em relação à versão colorida, dominando os ringues de exposição, no séc. XIX.
Todavia, começaram a surgir problemas de saúde nas variantes brancas (por exemplo a surdez e o albinismo), o que motivou alguns criadores a desenvolver linhas de criação coloridas, por forma a superar estes constrangimentos. Ted Lyon é um dos nomes geralmente associados a este feito.
Neste contexto, no início do séc. XX, o BULL TERRIER é cruzado um Staffordshire Bull Terrier mas, só em 1936, é que foi reconhecida pelo Kennel Club americano como uma variedade distinta. Existe ainda uma outra variedade - o BULL TERRIER MINIATURA - que se diz ter sido criada para ajudar o seu parente maior na caça aos ratos. Esta variante foi reconhecida pelo Kennel Club britânico em 1939. Actualmente, o BULL TERRIER goza de elevado prestígio, sendo representado por clubes de todo o mundo.
Foi inicialmente utilizado para a luta de touros (bull bating) que foi proibida na Inglaterra, por volta de 1835. Os BULL TERRIER passaram a participar nas lutas de cães, altura em que a sua reputação atingiu o auge, já que se dizia que eram capazes de morrer na arena só para agradar o seu dono. Quando este “desporto” foi proibido, a raça passou a estar confinada aos ringues de exposição, sendo ainda utilizada como cão de guarda, caçadores de ratos e guardador de rebanhos.
O primeiro clube da raça surge em 1887 e, no ano seguinte, é publicado o primeiro standard da raça. Em 1895, os BULL TERRIER são reconhecidos pelo Kennel Club americano.
Em 1860, começa a ser apurada uma nova variante desta estirpe - os Bull Terrier brancos - provavelmente resultado do cruzamento com um English Terrier brancos. Os créditos de tal desenvolvimento ficam a dever-se a James Hinks que, em Birmingham, se empenhou na obtenção de uma espécie mais atraente.
Rompendo com a alcunha de “gladiadores”, estes cães passaram a ser conhecidos por “Cavaleiros Brancos” dado o seu perfil gentil e aparência nobre. Esta variante acabou por prevalecer em relação à versão colorida, dominando os ringues de exposição, no séc. XIX.
Todavia, começaram a surgir problemas de saúde nas variantes brancas (por exemplo a surdez e o albinismo), o que motivou alguns criadores a desenvolver linhas de criação coloridas, por forma a superar estes constrangimentos. Ted Lyon é um dos nomes geralmente associados a este feito.
Neste contexto, no início do séc. XX, o BULL TERRIER é cruzado um Staffordshire Bull Terrier mas, só em 1936, é que foi reconhecida pelo Kennel Club americano como uma variedade distinta. Existe ainda uma outra variedade - o BULL TERRIER MINIATURA - que se diz ter sido criada para ajudar o seu parente maior na caça aos ratos. Esta variante foi reconhecida pelo Kennel Club britânico em 1939. Actualmente, o BULL TERRIER goza de elevado prestígio, sendo representado por clubes de todo o mundo.
Descrição
O BULL TERRIER é um cão de porte médio, sem limites definidos, minímos ou máximos, quer para peso como para altura.
A sua pelagem é curta, dura e brilhante e as cores permitidas são o branco (que pode apresentar manchas pretas ou tigradas na cabeça) tigrado, ruivo e preto unicolor e tricolor.
A sua cabeça é comprida e oval, sem chanfro demarcado, e apresenta-se curva até à extremidade do nariz. Os olhos são pequenos, escuros, dispostos obliquamente e triangulares, de expressão viva e inteligente. As orelhas são pequenas e triangulares, assumindo sempre uma posição erecta como se estivesse sempre alerta. O pescoço é longo, entroncado e os ombros são musculosos. O corpo tem a forma de barril e é maciço. Os membros são curtos, sendo os anteriores verticais e os posteriores musculosos e com quartos a direito. As patas são redondas e compactas e a cauda é curta e mantida na horizontal.
A sua pelagem é curta, dura e brilhante e as cores permitidas são o branco (que pode apresentar manchas pretas ou tigradas na cabeça) tigrado, ruivo e preto unicolor e tricolor.
A sua cabeça é comprida e oval, sem chanfro demarcado, e apresenta-se curva até à extremidade do nariz. Os olhos são pequenos, escuros, dispostos obliquamente e triangulares, de expressão viva e inteligente. As orelhas são pequenas e triangulares, assumindo sempre uma posição erecta como se estivesse sempre alerta. O pescoço é longo, entroncado e os ombros são musculosos. O corpo tem a forma de barril e é maciço. Os membros são curtos, sendo os anteriores verticais e os posteriores musculosos e com quartos a direito. As patas são redondas e compactas e a cauda é curta e mantida na horizontal.
Temperamento
O Bull Terrier é hoje um animal de estimação fiel e devoto ao seu dono. Não aprecia ser deixado sozinho e, tal como em muitas outras raças, a ansiedade sentida manifesta-se nas jarras partidas.
A sua fina inteligência aliada à sua forte personalidade (por vezes um pouco obstinada) leva a que estes cães não sejam aconselhados a donos sem experiência. Na verdade, eles necessitam de ser educados desde pequenos pelo membro dominante da família, por forma a serem totalmente inseridos, caso contrário, podem desenvolver comportamentos que não são típicos da raça. A relação que desenvolvem com as crianças é boa, se estas o respeitarem. O Bull Terrier é ainda um óptimo cão de guarda.
A sua fina inteligência aliada à sua forte personalidade (por vezes um pouco obstinada) leva a que estes cães não sejam aconselhados a donos sem experiência. Na verdade, eles necessitam de ser educados desde pequenos pelo membro dominante da família, por forma a serem totalmente inseridos, caso contrário, podem desenvolver comportamentos que não são típicos da raça. A relação que desenvolvem com as crianças é boa, se estas o respeitarem. O Bull Terrier é ainda um óptimo cão de guarda.
Saúde e Higiene
A esperança média de vida destes cães pode atingir os 15 anos e são considerados geralmente saudáveis.
Surdez no BULL TERRIER é um problema que ocorre com alguma frequência. Com menor ocorrência registam-se problemas de coração e luxações da patela.
A escovação do seu pêlo deve ser realizada uma ou duas vezes por semana.
É necessária a prática diária de exercício físico, uma a duas horas por dia é o tempo médio aconselhável.
Estes animais preferem climas moderados a quentes e adaptam-se bem a viver em espaços menos amplos.
A escovação do seu pêlo deve ser realizada uma ou duas vezes por semana.
É necessária a prática diária de exercício físico, uma a duas horas por dia é o tempo médio aconselhável.
Estes animais preferem climas moderados a quentes e adaptam-se bem a viver em espaços menos amplos.
Curiosidade: Este “gladiador da raça canina” teve um doce momento de estrelato quando representou um papel no filme “Babe - um porquinho atrapalhado na cidade”.
Texto retirado do site:
JACK RUSSEL TERRIER
O Jack Russel Terrier é uma raça de origem inglesa, foi criada pelo Reverendo John Russel, a partir do cruzamento de sua Beagle e outras raças, em meados do século XIX, para ser um exímio caçador de raposas. É muito inteligente e super ativo. Esse incansável cãozinho é uma ótima opção para os mais agitados pois acompanha o seu ritmo! Do grupo dos Terries Pequenos, esse também é um excelente cão de companhia.
CARACTERÍSTICAS
Coloração: a cor branca deve ser predominante, com manchas pretas, castanhas ou marrons.
Expectativa de vida: de 13 a 15 anos
Altura média: 23 cm a 30 cm
Peso médio: de 4 a 7 kg
Nível de energia: muito alto
Pelagem: podem ser lisos, quebrados ou ásperos. Existem variações de comprimento, de curto a médio
Qualidades: JACK RUSSEL é inteligente, protetor, leal, teimoso, agil e bom com crianças maiores.
TERRIER BRASILEIRO - FOX PAULISTINHA
Padrão ainda sem tradução oficial pela CBKC
FCI: 341, de 4/6/96
País de Origem: Brasil
Nome no país de origem: Terrier Brasileiro
Utilização: caça de animais de pequeno porte, guarda e companhia.
Temperamento e Comportamento: incansável, alerta, ativo, e esperto; meigo e afável com íntimos, desconfiado com estranhos.
Cabeça: vista de cima, de formato triangular, larga na base, bem larga entre as orelhas, estreitando-se acentuadamente a partir dos olhos. Vista de perfil, a linha superior do focinho é ligeiramente ascendente da ponta do nariz ao stop, marcado por uma elevação curta e pronunciada na sutura naso-frontal e, ligeiramente arqueada até o occipital.
Crânio: arredondado, linha superior moderadamente arqueada. Visto de cima, as linhas laterais convergem em direção aos olhos. A distância, entre o canto distal dos olhos e a inserção da orelha é igual à distância entre os cantos proximal e distal do olho. Sulco sagital bem desenvolvido.
Stop: pronunciado
Focinho: visto de cima, a linha que liga os cantos externos dos olhos e a trufa, forma um triângulo isósceles forte e bem cinzelado na região suborbital, com a inclinação na raiz do focinho que acentua o stop.
Trufa: moderadamente desenvolvida e bem pigmentada, de cor escura, com narinas abertas.
Lábios: secos, perfeitamente ajustados aos maxilares, de modo que os superiores possuam sobre os inferiores sem ultrapassar, permitindo completo fechamento.
Bochechas: secas e bem desenvolvidas
Dentes: dentadura completa de 42 dentes, bem inseridos e bem desenvolvidos. Mordedura regular e perfeita oclusão em tesoura, com os caninos superiores perfeitamente encaixados à frente dos inferiores.
Olhos: inseridos na metade da distância entre protuberância do occipital e a trufa, bem afastados. A distância entre os cantos externos dos olhos é igual à dos cantos externos dos olhos à extremidade da trufa. Olhando para a frente, os olhos são moderadamente salientes e desenvolvidos, com as sobrancelhas levemente acentuadas. Arredondados, vivos, bem abertos e de expressão inteligente, de coloração o mais escuro possível. A variedade azul tem os olhos cinza-azulados e a variedade marrom, olhos marrons, verdes ou azuis.
Orelhas: inseridas lateralmente, na linha dos olhos, bem afastadas entre si, revelando bom espaço craniano. Formato triangular e terminação em ponta. Portadas semicaídas, com a parte caída voltada para a frente, apontando para a parte externa dos olhos. As orelhas não são operadas.
Pescoço: de comprimento moderado, bem proporcionado ao tamanho da cabeça, harmoniosamente inserido, tanto junto à cabeça quanto ao tronco. Seco, sem barbelas, linha superior ligeiramente curva.
Tronco: bem proporcionado, sem ser muito pesado, de aparência quadrada com linhas nitidamente curvas.
Cernelha: bem pronunciada, harmonizando-se com os membros anteriores.
Linha Superior: firme e reta, ligeiramente ascendente da cernelha para a garupa, com dorso relativamente curto e musculoso.
Lombo: firme e curto, e em perfeita e harmônica conexão com a garupa.
Garupa: bem desenvolvida e musculosa, ligeiramente inclinada, contorno curvo, com inserção de cauda baixa.
Antepeito: pouco pronunciado, moderadamente largo, permitindo um perfeito aprumo dos anteriores.
Peito: esterno longo, com costelas bem arqueadas em razão de sua orientação horizontal, moderadamente arqueado. Peito longo, bem profundo alcançando o nível dos cotovelos.
Linha Inferior: moderadamente curva ascendente no ventre, sem ser muito esgalgada.
Cauda: curta, caudectomia na articulação da segunda com a terceira vértebra caudal. A cauda natural é curta, não alcançando o nível dos jarretes, de inserção baixa, robusta, portada alta sem ser curvada sobre o dorso.
Membros Anteriores: vistos de frente, retos, moderadamente afastados, mas alinhados com os posteriores que também são retos, porém mais afastados.
Ombros: longos, com escápulas anguladas aproximadamente entre 110 e 120 graus.
Braços: úmero aproximadamente do mesmo comprimento da escápula.
Cotovelos: trabalhando bem ajustados ao tórax, no mesmo nível do esterno.
Carpos: angulação aberta.
Metacarpos: vistos de frente, retos e finos.
Patas: fechadas, corretamente direcionadas para a frente e cujos dígitos mediais são maiores.
Posteriores: fortemente musculados, coxas bem desenvolvidas, pernas em proporção às coxas. Jarretes altos, metatarsos retos, angulações bem abertas.
Coxas: bem desenvolvidas e musculadas.
Joelhos: de angulação aberta.
Pernas: proporcionais à coxa.
Jarretes: aprumados.
Patas: fechadas, compactas, mais longas que a das anteriores.
Movimentação: movimentação elegante, livre, rápida com passadas curtas.
Pele: seca, bem ajustada ao corpo, sem flacidez.
Pelagem: bem curta, lisa, de textura fina, sem ser macia, bem assentada ao corpo, do tipo pêlo de rato. Densa o suficiente para não permitir que a pele seja através. Mais rala na cabeça, orelhas, região inferior do pescoço, parte inferior e face interna dos membros e face posterior da coxa.
Cor: fundo branco predominante com marcações em preto, azul ou marrom. As seguintes marcações típicas e características devem estar presentes: marcação castanha acima dos supercílios, nas faces laterais do focinho e na face interna e borda das orelhas. Essas marcas poderão estar presentes em outras partes do corpo na passagem do branco para o preto. A cabeça deverá estar sempre marcada em preto na região frontal e nas orelhas, podendo apresentar estrias e manchas brancas, preferencialmente no sulco frontal e faces laterais do focinho, distribuídas o mais harmoniosamente possível
Talhe: altura na cernelha: machos de 35 a 40 cm, fêmeas de 33 a 38 cm, peso máximo 10 quilos
Faltas: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
defeitos de estrutura
aprumes
pelagem longa ou atípica
falta das marcas características
porte ereto das orelhas
ombros sobrecarregados ou soltos
Desqualificações:
ausência de garupa, levemente angulada
agressividade excessiva ou timidez
prognatismo superior ou inferior
falta de harmonia e tipicidade de construção.
Nota: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Texto retirado do site:
http://www.foxpaulistinha.com.br/sobre-a-raca/padrao-fci/
TERRIER BRASILEIRO - FOX PAULISTINHA
Padrão ainda sem tradução oficial pela CBKC
FCI: 341, de 4/6/96
País de Origem: Brasil
Nome no país de origem: Terrier Brasileiro
Utilização: caça de animais de pequeno porte, guarda e companhia.
Temperamento e Comportamento: incansável, alerta, ativo, e esperto; meigo e afável com íntimos, desconfiado com estranhos.
Cabeça: vista de cima, de formato triangular, larga na base, bem larga entre as orelhas, estreitando-se acentuadamente a partir dos olhos. Vista de perfil, a linha superior do focinho é ligeiramente ascendente da ponta do nariz ao stop, marcado por uma elevação curta e pronunciada na sutura naso-frontal e, ligeiramente arqueada até o occipital.
Crânio: arredondado, linha superior moderadamente arqueada. Visto de cima, as linhas laterais convergem em direção aos olhos. A distância, entre o canto distal dos olhos e a inserção da orelha é igual à distância entre os cantos proximal e distal do olho. Sulco sagital bem desenvolvido.
Stop: pronunciado
Focinho: visto de cima, a linha que liga os cantos externos dos olhos e a trufa, forma um triângulo isósceles forte e bem cinzelado na região suborbital, com a inclinação na raiz do focinho que acentua o stop.
Trufa: moderadamente desenvolvida e bem pigmentada, de cor escura, com narinas abertas.
Lábios: secos, perfeitamente ajustados aos maxilares, de modo que os superiores possuam sobre os inferiores sem ultrapassar, permitindo completo fechamento.
Bochechas: secas e bem desenvolvidas
Dentes: dentadura completa de 42 dentes, bem inseridos e bem desenvolvidos. Mordedura regular e perfeita oclusão em tesoura, com os caninos superiores perfeitamente encaixados à frente dos inferiores.
Olhos: inseridos na metade da distância entre protuberância do occipital e a trufa, bem afastados. A distância entre os cantos externos dos olhos é igual à dos cantos externos dos olhos à extremidade da trufa. Olhando para a frente, os olhos são moderadamente salientes e desenvolvidos, com as sobrancelhas levemente acentuadas. Arredondados, vivos, bem abertos e de expressão inteligente, de coloração o mais escuro possível. A variedade azul tem os olhos cinza-azulados e a variedade marrom, olhos marrons, verdes ou azuis.
Orelhas: inseridas lateralmente, na linha dos olhos, bem afastadas entre si, revelando bom espaço craniano. Formato triangular e terminação em ponta. Portadas semicaídas, com a parte caída voltada para a frente, apontando para a parte externa dos olhos. As orelhas não são operadas.
Pescoço: de comprimento moderado, bem proporcionado ao tamanho da cabeça, harmoniosamente inserido, tanto junto à cabeça quanto ao tronco. Seco, sem barbelas, linha superior ligeiramente curva.
Tronco: bem proporcionado, sem ser muito pesado, de aparência quadrada com linhas nitidamente curvas.
Cernelha: bem pronunciada, harmonizando-se com os membros anteriores.
Linha Superior: firme e reta, ligeiramente ascendente da cernelha para a garupa, com dorso relativamente curto e musculoso.
Lombo: firme e curto, e em perfeita e harmônica conexão com a garupa.
Garupa: bem desenvolvida e musculosa, ligeiramente inclinada, contorno curvo, com inserção de cauda baixa.
Antepeito: pouco pronunciado, moderadamente largo, permitindo um perfeito aprumo dos anteriores.
Peito: esterno longo, com costelas bem arqueadas em razão de sua orientação horizontal, moderadamente arqueado. Peito longo, bem profundo alcançando o nível dos cotovelos.
Linha Inferior: moderadamente curva ascendente no ventre, sem ser muito esgalgada.
Cauda: curta, caudectomia na articulação da segunda com a terceira vértebra caudal. A cauda natural é curta, não alcançando o nível dos jarretes, de inserção baixa, robusta, portada alta sem ser curvada sobre o dorso.
Membros Anteriores: vistos de frente, retos, moderadamente afastados, mas alinhados com os posteriores que também são retos, porém mais afastados.
Ombros: longos, com escápulas anguladas aproximadamente entre 110 e 120 graus.
Braços: úmero aproximadamente do mesmo comprimento da escápula.
Cotovelos: trabalhando bem ajustados ao tórax, no mesmo nível do esterno.
Carpos: angulação aberta.
Metacarpos: vistos de frente, retos e finos.
Patas: fechadas, corretamente direcionadas para a frente e cujos dígitos mediais são maiores.
Posteriores: fortemente musculados, coxas bem desenvolvidas, pernas em proporção às coxas. Jarretes altos, metatarsos retos, angulações bem abertas.
Coxas: bem desenvolvidas e musculadas.
Joelhos: de angulação aberta.
Pernas: proporcionais à coxa.
Jarretes: aprumados.
Patas: fechadas, compactas, mais longas que a das anteriores.
Movimentação: movimentação elegante, livre, rápida com passadas curtas.
Pele: seca, bem ajustada ao corpo, sem flacidez.
Pelagem: bem curta, lisa, de textura fina, sem ser macia, bem assentada ao corpo, do tipo pêlo de rato. Densa o suficiente para não permitir que a pele seja através. Mais rala na cabeça, orelhas, região inferior do pescoço, parte inferior e face interna dos membros e face posterior da coxa.
Cor: fundo branco predominante com marcações em preto, azul ou marrom. As seguintes marcações típicas e características devem estar presentes: marcação castanha acima dos supercílios, nas faces laterais do focinho e na face interna e borda das orelhas. Essas marcas poderão estar presentes em outras partes do corpo na passagem do branco para o preto. A cabeça deverá estar sempre marcada em preto na região frontal e nas orelhas, podendo apresentar estrias e manchas brancas, preferencialmente no sulco frontal e faces laterais do focinho, distribuídas o mais harmoniosamente possível
Talhe: altura na cernelha: machos de 35 a 40 cm, fêmeas de 33 a 38 cm, peso máximo 10 quilos
Faltas: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
defeitos de estrutura
aprumes
pelagem longa ou atípica
falta das marcas características
porte ereto das orelhas
ombros sobrecarregados ou soltos
Desqualificações:
ausência de garupa, levemente angulada
agressividade excessiva ou timidez
prognatismo superior ou inferior
falta de harmonia e tipicidade de construção.
Nota: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Texto retirado do site:
http://www.foxpaulistinha.com.br/sobre-a-raca/padrao-fci/
WEST HIGHLAND WHITE TERRIER - WESTIE
HISTÓRIA
A origem exata do West Highland White Terrier não é muito bem documentada, mas é aceito, de um modo em geral, que os Westies sejam uma derivação direta de outra raça tipicamente escocesa, os Cairn Terriers. Até o século 19, os criadores e caçadores que usavam o Cairn Terrier acreditavam que os filhotes de pêlo branquinho eram, mais fracos e menos hábeis na dura tarefa de exterminar os roedores e raposas da região. Como conseqüência era muito comum que os filhotes de pelagem branca fossem mortos logo que nasciam. Esta prática talvez nunca tivesse sido interrompida se não fosse por um acidente.
Segundo a história, a salvação dos WESTIES teria sido atribuída ao Coronel Edward Donald Malcom de Poltalloch, que durante uma caçada acabou por atirar em seu cachorro predileto e mais amigo, um Cairn Terrier de pelagem escura e avermelhada, quando o confundiu com uma raposa. A partir deste dia o Coronel Malcom teria decidido dedicar-se a criação dos cachorros mais clarinhos, uma vez que eles seriam visualizados mais facilmente, distinguindo-se das folhagens e da presa.
Foram precisos muitos anos até que a pelagem branca fosse atingida com perfeição. Estes cães passaram a ser chamados de Poltalloch Terrier. Depois eles também foram chamados de White Scottish Terrier e de Roseneath Terrier, numa referência ao estado do Duque de Argil, um famoso apreciador da raça que também contribuiu enormemente para a definição do padrão da raça como conhecemos hoje.
Na verdade os WESTIES percorreram um longo caminho para chegar onde chegaram. Os shows de cães começaram na Inglaterra no ano de 1859 e, naquela época, todos os terriers que vinham da Escócia eram apresentados como sendo Scotch ou Scottish Terrier. Durante os anos de 1899 e 1900 foi criado o "White Scottish Terrier" Club, ou seja, o Clube de Scottish Terrier Branco, mas nem todos os criadores de terriers de cor branca estavam de acordo sobre o nome do clube e da raça. Foi em 1904 que finalmente eles se uniram para conseguir o reconhecimento da raça junto ao Kennel Club, foi neste ano também que o WESTIE participou pela primeira vez de um show do Scottish Kennel Club.
Os WESTIES foram registrados e apresentados com o seu nome oficial, pela primeira na Inglaterra em 1907, no Crufts. Uma curiosidade é que mesmo sendo apresentada como uma raça em separado desde o início do ano de 1900, até 1925 filhotes de Cairn Terrier nascidos com o pêlo branco eram registrados como Westies. Como a grande maioria das raças de cães, o desenvolvimento do WESTIE sofreu um grande revés durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1916 os shows de raças foram suspensos e em 1917 as criações foram proibidas.
Durante a guerra a maioria dos cães foram mortos e muitos criadores como a escritora May Pacy preferiram matar seus cães a vê-los morrer lentamente de fome, já que todo alimento era severamente racionado. Ao final da Primeira Grande Guerra, poucos WESTIES haviam sobrevivido e estes foram usados para retomar o processo de criação e desenvolvimento da raça.
Em 1920 foram reiniciados os shows e até 1939 a raça atingiu o seu pico de sucesso. Com o estouro da Segunda Guerra Mundial os shows foram novamente suspensos e embora também houvesse racionamento de alimentos, desta vez a criação de cães não foi banida. Nos Estados Unidos a raça foi introduzida em 1908, no entanto, eles só se tornaram populares a partir dos anos 60. No Brasil eles começaram a chegar na década de 70 e ainda hoje é uma raça que pode ser considerada como rara, mas graças ao bom trabalho dos criadores em tornar este lindo animal em um adorável cão de companhia, o Westie tem tudo para se tornar bastante popular.
HIGIENE
WESTIES são relativamente fáceis de manter. O pêlo não costuma dar muitos nós, e a tosa profissional só é necessária a cada 2 meses. O ideal é que os pêlos mortos sejam removidos com uma técnica própria, que arranca os pêlos pela raiz, com os dedos, e a maioria dos criadores diz que uma escovada por semana com talco é suficiente para manter o cachorro livre de cheirinhos e de sujeira.
Na verdade, os criadores acham que banhos freqüentes prejudicam mais do que ajudam.
SAÚDE
A raça é considerada como sendo saudável, embora algumas doenças apareçam com uma certa regularidade. São elas: Alergias de pele; obstrução do canal lacrimal; inflamação da córnea e necrose da cabeça do fêmur.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Westies devem ter aproximadamente 28 cm de altura (na cernelha); pelo padrão do American Kennel Club (AKC).
Machos devem medir cerca de 28 cm
Fêmeas devem medir cerca de 25,5 cm de altura (na cernelha)
Peso: De 7 a 10 quilos.
Aparência: Corpo bem balanceado, pequeno, com o comprimento entre os ombros e a base da cauda ligeiramente menor do que a altura do chão até os ombros; movimentos ágeis e sem esforço aparente.
Pelagem e Cor: Pelagem lisa, áspera, de cerca de 5 cm de comprimento, sendo menor nos ombros e no pescoço e mais longa na barriga e nas patas. A cor é o branco sólido, sendo que um mínimo de cor trigo nas pontinhas do pêlo é permitido (é preferível um pouquinho de cor trigo do que um pêlo totalmente branco mas excessivamente macio).
Cabeça: Crânio arredondado, com o focinho curto e afilando; olhos de tamanho médio, amendoados e castanho escuro, bem afastados; orelhas bem separadas, pequenas e eretas; mordida em formato de tesoura.
Cauda: Carregada alta, afilando, com comprimento entre 12,5 a 15 cm (não é cortada)
Expectativa de Vida: De 12 a 15 anos.
Perfil da Raça Embora a maioria dos livros que classificam as raças pelo seu comportamento apontem os WESTIES como cães agressivos e altamente reativos, a verdade é que mais e mais é possível achar, hoje em dia, exemplares da raça que se mostram muito mais tolerantes com estranhos e com outros animais do que os WESTIES originais. Isso se deve, principalmente, ao belo trabalho que muitos criadores, apaixonados por estes cães, têm tido no sentido de escolher as matrizes e padreadores com base num temperamento bem equilibrado, tendo o cuidado de manter as características originais da raça, que fazem destes cãezinhos um companheiro tão interessante.
Seja o WESTIE do tipo bonachão, ou do tipo espevitado, todos concordam que o grande charme destes pequenos peludos está na aparência única, bem como no espírito alegre e independente. WESTIES são afetuosos sem ser pegajosos. Adoram estar por perto de sua família humana, mas detestam ficar no colo. Costumam ser bem teimosos, mas com o estímulo certo aprendem facilmente uma tarefa, principalmente se houver uma recompensa envolvida, ou se a tarefa for bem divertida (do ponto de vista deles, é claro!).
Um outro detalhe que faz com que os WESTIES sejam muito apreciados por quem os conhece de perto, é a facilidade com que se adaptam ao ritmo de vida da família. Isso não quer dizer que ele vai ser exatamente o que você quer que ele seja, mas sim que ele dá um jeitinho de, no meio do seu dia-a-dia, fazer exatamente o que ele quer. WESTIES são bastante adoram caminhar, mas se você não puder andar com ele todos os dias o Westie vai dar um jeito de se exercitar, mesmo que seja andando de um lado para o outro dentro de casa.
Eles podem se acostumar com facilidade com a presença de outros cães da família, ou mesmo com outros animais de estimação. Da mesma forma, eles podem aceitar muito bem as brincadeiras das crianças, desde que tenham sido introduzidos a estes pequenos seres ainda quando filhotes. Lembre-se que os WESTIES não gostam de colo. Andar fora da guia também é um perigo, já que os branquinhos adoram perseguir outros animais que eles encontrarem pela rua.
WESTIES são excelentes vigias, avisando quando qualquer pessoa ou barulho estranho se aproxima de seu território. Como todo e qualquer cão, mas especialmente os terriers, o WESTIE precisa de aulinhas de socialização e de treinamento de obediência básica para filhotes. Não mime demais os WESTIES. Companheiros, eles estão sempre prontos para uma caminhada, uma aventura, ou uma sonequinha no sol.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren, o WESTIE ocupa a 47ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente. Paciência e persistência são condições indispensáveis para que estes cães sejam treinados com sucesso e não se tornem WESTIES IMPOSSÍVEIS. Também é muito recomendado que não grite com os WESTIES. Eles parecem especialmente sensíveis aos gritos. Para repreendê-los basta usar um tom de voz firme.
Foram precisos muitos anos até que a pelagem branca fosse atingida com perfeição. Estes cães passaram a ser chamados de Poltalloch Terrier. Depois eles também foram chamados de White Scottish Terrier e de Roseneath Terrier, numa referência ao estado do Duque de Argil, um famoso apreciador da raça que também contribuiu enormemente para a definição do padrão da raça como conhecemos hoje.
Na verdade os WESTIES percorreram um longo caminho para chegar onde chegaram. Os shows de cães começaram na Inglaterra no ano de 1859 e, naquela época, todos os terriers que vinham da Escócia eram apresentados como sendo Scotch ou Scottish Terrier. Durante os anos de 1899 e 1900 foi criado o "White Scottish Terrier" Club, ou seja, o Clube de Scottish Terrier Branco, mas nem todos os criadores de terriers de cor branca estavam de acordo sobre o nome do clube e da raça. Foi em 1904 que finalmente eles se uniram para conseguir o reconhecimento da raça junto ao Kennel Club, foi neste ano também que o WESTIE participou pela primeira vez de um show do Scottish Kennel Club.
Os WESTIES foram registrados e apresentados com o seu nome oficial, pela primeira na Inglaterra em 1907, no Crufts. Uma curiosidade é que mesmo sendo apresentada como uma raça em separado desde o início do ano de 1900, até 1925 filhotes de Cairn Terrier nascidos com o pêlo branco eram registrados como Westies. Como a grande maioria das raças de cães, o desenvolvimento do WESTIE sofreu um grande revés durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1916 os shows de raças foram suspensos e em 1917 as criações foram proibidas.
Durante a guerra a maioria dos cães foram mortos e muitos criadores como a escritora May Pacy preferiram matar seus cães a vê-los morrer lentamente de fome, já que todo alimento era severamente racionado. Ao final da Primeira Grande Guerra, poucos WESTIES haviam sobrevivido e estes foram usados para retomar o processo de criação e desenvolvimento da raça.
Em 1920 foram reiniciados os shows e até 1939 a raça atingiu o seu pico de sucesso. Com o estouro da Segunda Guerra Mundial os shows foram novamente suspensos e embora também houvesse racionamento de alimentos, desta vez a criação de cães não foi banida. Nos Estados Unidos a raça foi introduzida em 1908, no entanto, eles só se tornaram populares a partir dos anos 60. No Brasil eles começaram a chegar na década de 70 e ainda hoje é uma raça que pode ser considerada como rara, mas graças ao bom trabalho dos criadores em tornar este lindo animal em um adorável cão de companhia, o Westie tem tudo para se tornar bastante popular.
HIGIENE
WESTIES são relativamente fáceis de manter. O pêlo não costuma dar muitos nós, e a tosa profissional só é necessária a cada 2 meses. O ideal é que os pêlos mortos sejam removidos com uma técnica própria, que arranca os pêlos pela raiz, com os dedos, e a maioria dos criadores diz que uma escovada por semana com talco é suficiente para manter o cachorro livre de cheirinhos e de sujeira.
Na verdade, os criadores acham que banhos freqüentes prejudicam mais do que ajudam.
SAÚDE
A raça é considerada como sendo saudável, embora algumas doenças apareçam com uma certa regularidade. São elas: Alergias de pele; obstrução do canal lacrimal; inflamação da córnea e necrose da cabeça do fêmur.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Westies devem ter aproximadamente 28 cm de altura (na cernelha); pelo padrão do American Kennel Club (AKC).
Machos devem medir cerca de 28 cm
Fêmeas devem medir cerca de 25,5 cm de altura (na cernelha)
Peso: De 7 a 10 quilos.
Aparência: Corpo bem balanceado, pequeno, com o comprimento entre os ombros e a base da cauda ligeiramente menor do que a altura do chão até os ombros; movimentos ágeis e sem esforço aparente.
Pelagem e Cor: Pelagem lisa, áspera, de cerca de 5 cm de comprimento, sendo menor nos ombros e no pescoço e mais longa na barriga e nas patas. A cor é o branco sólido, sendo que um mínimo de cor trigo nas pontinhas do pêlo é permitido (é preferível um pouquinho de cor trigo do que um pêlo totalmente branco mas excessivamente macio).
Cabeça: Crânio arredondado, com o focinho curto e afilando; olhos de tamanho médio, amendoados e castanho escuro, bem afastados; orelhas bem separadas, pequenas e eretas; mordida em formato de tesoura.
Cauda: Carregada alta, afilando, com comprimento entre 12,5 a 15 cm (não é cortada)
Expectativa de Vida: De 12 a 15 anos.
Perfil da Raça Embora a maioria dos livros que classificam as raças pelo seu comportamento apontem os WESTIES como cães agressivos e altamente reativos, a verdade é que mais e mais é possível achar, hoje em dia, exemplares da raça que se mostram muito mais tolerantes com estranhos e com outros animais do que os WESTIES originais. Isso se deve, principalmente, ao belo trabalho que muitos criadores, apaixonados por estes cães, têm tido no sentido de escolher as matrizes e padreadores com base num temperamento bem equilibrado, tendo o cuidado de manter as características originais da raça, que fazem destes cãezinhos um companheiro tão interessante.
Seja o WESTIE do tipo bonachão, ou do tipo espevitado, todos concordam que o grande charme destes pequenos peludos está na aparência única, bem como no espírito alegre e independente. WESTIES são afetuosos sem ser pegajosos. Adoram estar por perto de sua família humana, mas detestam ficar no colo. Costumam ser bem teimosos, mas com o estímulo certo aprendem facilmente uma tarefa, principalmente se houver uma recompensa envolvida, ou se a tarefa for bem divertida (do ponto de vista deles, é claro!).
Um outro detalhe que faz com que os WESTIES sejam muito apreciados por quem os conhece de perto, é a facilidade com que se adaptam ao ritmo de vida da família. Isso não quer dizer que ele vai ser exatamente o que você quer que ele seja, mas sim que ele dá um jeitinho de, no meio do seu dia-a-dia, fazer exatamente o que ele quer. WESTIES são bastante adoram caminhar, mas se você não puder andar com ele todos os dias o Westie vai dar um jeito de se exercitar, mesmo que seja andando de um lado para o outro dentro de casa.
Eles podem se acostumar com facilidade com a presença de outros cães da família, ou mesmo com outros animais de estimação. Da mesma forma, eles podem aceitar muito bem as brincadeiras das crianças, desde que tenham sido introduzidos a estes pequenos seres ainda quando filhotes. Lembre-se que os WESTIES não gostam de colo. Andar fora da guia também é um perigo, já que os branquinhos adoram perseguir outros animais que eles encontrarem pela rua.
WESTIES são excelentes vigias, avisando quando qualquer pessoa ou barulho estranho se aproxima de seu território. Como todo e qualquer cão, mas especialmente os terriers, o WESTIE precisa de aulinhas de socialização e de treinamento de obediência básica para filhotes. Não mime demais os WESTIES. Companheiros, eles estão sempre prontos para uma caminhada, uma aventura, ou uma sonequinha no sol.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren, o WESTIE ocupa a 47ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente. Paciência e persistência são condições indispensáveis para que estes cães sejam treinados com sucesso e não se tornem WESTIES IMPOSSÍVEIS. Também é muito recomendado que não grite com os WESTIES. Eles parecem especialmente sensíveis aos gritos. Para repreendê-los basta usar um tom de voz firme.