domingo, 25 de agosto de 2013

DIREITO / CÃES

ANIMAIS DE COMPANHIA

A relação entre os seres humanos e os animais de companhia, como o cão e o gato, acompanha mudanças comportamentais da própria sociedade, o que conferiu a estes animais o status de membro da família. Hoje os animais vivem mais no interior das residências do que fora, em contato íntimo com a família, com gastos que devem ser previstos no orçamento familiar, inclusive com assistência até as suas mortes. No entanto, a tutela destes animais também implica em responsabilidades dos proprietários conforme os dispositivos legais vigentes, compromisso ético com a sua comunidade de promoção e preservação da saúde, preservação do meio ambiente e também promoção da saúde e do bem-estar animal tanto pela garantia do suprimento de suas necessidades básicas, como pela prevenção de quaisquer riscos que possam vir a atingir tanto o animal como a própria sociedade. Durante os passeios nas ruas é importante que os animais usem coleiras e guias, e quando se tratar de um animal agressivo, deve usar também a focinheira.

A obrigatoriedade da identificação de cães com plaqueta e o recolhimento de suas fezes por seus proprietários dos logradouros públicos no Município do Rio de Janeiro estão previstos na Lei N° 2.575 de 30 de setembro de 1997. Embora a plaqueta não seja um método definitivo de identificação, podendo inclusive ser arrancada por outro animal em caso de briga ou até mesmo substituída por terceiros, constitui um método que permite identificar o animal e o seu proprietário em caso de fuga ou se o animal se perder. Deve ser fixada em guia presa ao pescoço do animal e conter informações como: nome completo do proprietário; número da RG; do CPF; número de telefone residencial, comercial ou móvel. Nos dias de hoje, o e-mail pessoal seria uma alternativa ao telefone fixo.

A vacinação contra outras doenças específicas destas espécies, inclusive algumas zoonoses, não estão previstas em lei nem são oferecidas de forma gratuita, no entanto, os proprietários devem reconhecer a importância da prevenção pela vacinação, como no caso de cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa, adenovirose e leptospirose, para os cães, e doenças como calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia felina e clamidiose, para os gatos. No tocante ao convívio íntimo estabelecido entre proprietários e famílias com os seus animais, mantidos na maioria das vezes no interior de suas residências, o risco de infecção humana a partir de parasitos dos animais, principalmente para crianças, é ainda desconhecido. Dentre as principais zoonoses causadas por parasitos intestinais de cães e gatos destacam-se a Larva Migrans Cutânea, causada pelo Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum; a Larva Migrans Visceral e a Larva Migrans Ocular, pelo Toxocara canis, que podem ser prevenidas ou tratadas pelo uso de anti-helmínticos.

É importante considerar que cadelas e gatas têm uma gestação curta e proles numerosas que podem atingir a maturidade sexual a partir dos seis meses de idade. O potencial reprodutivo destes animais contribui para o crescimento populacional sem controle, com o consequente abandono dos filhotes indesejados e elevada densidade populacional de animais errantes nas ruas, o que constitui serio problema de saúde e compromete o bem-estar dos animais. A esterilização, é o método mais eficaz para o controle reprodutivo de cães e gatos, com a vantagem de ser realizada em um único procedimento e com a perda irreversível da capacidade reprodutiva. A castração gratuita de cães e gatos tem sido realizada no Município do Rio de Janeiro desde o ano de 2003 pelo Programa Bicho Rio, da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA) – Prefeitura do Rio. Esta prática cirúrgica deve ser promovida e coordenada pelo Poder Público Municipal, de forma gratuita e acessível a todo munícipe, independentemente de comprovação de renda, como função de saúde pública e método oficial de controle populacional e de. Cabe ao Poder Público promover campanhas educativas que esclareçam e conscientizem a população sobre a importância de prevenir o abandono e realizar o controle reprodutivo pela esterilização cirúrgica, evitando-se a superpopulação de animais nas ruas.

O controle da população de cães e gatos errantes está relacionado com a prevenção da raiva nos centros urbanos, uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus RNA do gênero Lyssavirus, que acomete mamíferos, homem e animais, com prognóstico fatal. A vacinação é uma das principais ações de controle da raiva nos centros urbanos e responsável pela diminuição do número de casos de raiva canina, felina e humana. A vacinação de cães e gatos contra a raiva é obrigatória no Estado do Rio de Janeiro, conforme estabelecido pela Lei Estadual N° 4.808 de 04 de julho de 2006.

MALTRATAR ANIMAIS É CRIME

Texto seguirá para o Plenário da Câmara O texto ainda precisa ser votado pelo Plenário da Casa, segundo informações da Agência Câmara Notícias. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira uma proposta que torna crime a prática de atos contra a vida, a saúde ou a integridade física e mental de cães e gatos. O texto ainda precisa ser votado pelo Plenário da Casa, segundo informações da Agência Câmara Notícias. O relator na comissão, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), defendeu a aprovação do Projeto de Lei 2833/11, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), com emenda que abrandou algumas penas em comparação ao texto original. Pela emenda, a punição para quem provocar a morte dos animais será de 3 a 5 anos de reclusão - o projeto estabelecia penas de 5 a 8 anos. Já se o crime for culposo, a sanção será de detenção, de três meses a um ano, e multa. A primeira proposta previa pena de detenção de 3 a 5 anos. O texto aprovado também especifica como agravante, na hipótese de morte do cão ou do gato, o fato de o crime ter sido cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastamento, tortura ou outro meio cruel. Nesses casos, a pena passa a ser de 6 a 10 anos de reclusão. O projeto prevê ainda a aplicação da pena em dobro se o crime for cometido por duas ou mais pessoas ou pelo proprietário ou responsável pelo animal. Punições A proposta ainda prevê punição para outras condutas como: - deixar de prestar assistência ou socorro a cão ou gato, em vias e logradouros públicos ou propriedades privadas, em grave e iminente perigo, ou não pedir o socorro da autoridade pública – detenção de 2 a 4 anos; - abandonar cão ou gato à própria sorte em vias e logradouros públicos ou propriedades privadas - detenção de 3 a 5 anos; - promover luta entre cães - detenção de 3 a 5 anos; - valer-se de corrente, corda ou aparato similar para manter cão ou gato abrigado em propriedade particular - detenção de 1 a 3 anos; - expor cão ou gato a situações que coloquem em risco a integridade física, a saúde ou a vida - detenção de 2 a 4 anos. Nas hipóteses em que essas condutas causarem mutilação permanente do animal ou implicarem perda de membro, órgão, sentido ou função, a pena prevista será aumentada em 1/3.


CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA PROÍBE O CORTE DE CAUDA DE CÃES COM FINS ESTÉTICOS A amputação ou corte da cauda de cachorros para fins estéticos está proibida no Brasil.
Raças como Cocker Spaniel, Pinsher, Poodle, Yorkshire, Pitbull, Rottweiller e Doberman são alvos comuns do procedimento. Os criadores praticam essa violência nos animais ainda filhotes, recém nascidos, com a desculpa de manter “características da raça”. Muitos exploradores mutilam os animais em casa, em condições precárias.

Resolução nº 1027, de 18 de junho de 2013, é clara quanto a proibição da prática de caudectomia quando a justificativa for meramente estética. Uma resolução do conselho já proibia a cordectomia (cirurgia que retira as cordas vocais dos animais), a conchectomia (para levantar as orelhas) e a onicectomia ( extração das unhas de gatos) desde 2008, mas apenas recomendava que a caudectomia não fosse feita. Agora é oficial Segundo a Resolução nº 1027, o veterinário que descumprir está sujeito a processo ético-profissional e pode perder o diploma. A decisão do CFMV pode salvar muitos cães desta prática de mutilação estética desnecessária que causa dor e problemas de saúde ao animal. Cortar de um cão uma parte de seu corpo como a cauda pode causar, por exemplo, infecções na coluna.

Agora que a resolução foi determinada, a sociedade deve ajudar na fiscalização e denunciar caso saiba de veterinários que estão descumprindo a norma. De acordo com o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, a população pode procurar o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de seu Estado para denunciar a prática. Segundo Arruda, amputar parte de um animal por motivo torpe é inadmissível. Raças como Cocker Spaniel, Pinsher, Poodle, Pitbull, Rottweiller e Doberman são alvos comuns do procedimento. Os criadores praticam essa violência nos animais ainda filhotes, recém nascidos, com a desculpa de manter “características da raça”. Muitos exploradores mutilam os animais em casa, em condições precárias.

A cauda faz parte do corpo do cachorro e cortá-la é uma crueldade, pois retira dele um importante meio de expressão. RESOLUÇÃO Nº 1027, DE 10 DE MAIO DE 2013. Altera a redação do §1º, artigo 7º, e revoga o §2º, artigo 7º, ambos da Resolução nº 877, de 15 de fevereiro de 2008, e revoga o artigo 1º da Resolução nº 793, de 4 de abril de 2005. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV -, no uso das atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 16 da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto nº 64.704, de 17 de junho de 1969, RESOLVE: Art. 1º Alterar o §1º, artigo 7º, transformando-o em parágrafo único, e revogar o §2º, artigo 7º, ambos da Resolução nº 877, de 2008, publicada no DOU nº 54, de 19/3/2008 (Seção 1, pg.173/174), que passa a vigorar com a seguinte redação: “Parágrafo único. São considerados procedimentos proibidos na prática médicoveterinária: caudectomia, conchectomia e cordectomia em cães e onicectomia em felinos.” Art. 2º Revogar o artigo 1º da Resolução nº 793, de 2005, publicada no DOU nº 64, 5/4/2005 (Seção 1, pg.95). Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Méd. Vet. Benedito Fortes de Arruda Presidente CRMV-GO nº 0272 Méd. Vet. Antonio Felipe Paulino de F. Wouk Secretário-Geral CRMV-PR nº 0850 Publicada no D.O.U. de 18 de junho de 2013, Seção 1, Página 99.

RECOLHIMENTO DOS DEJETOS DOS ANIMAIS

Sobre o recolhimento dos dejetos dos animais dos logradouros públicos, a Lei N° 3.273 de 06 de setembro de 2001, dispõe acerca da gestão do sistema de limpeza urbana no Município do Rio de Janeiro e estabelece que o manuseio dos dejetos de animais em logradouros e espaços públicos é responsabilidade de seus proprietários ou acompanhantes, assim como a Lei Estadual N° 4.808, de 04 de julho de 2006 em consonância com o mencionado dispositivo municipal, dispõe sobre o transito de animais em áreas publicas e estabelece que o condutor seja responsável pelo recolhimento dos dejetos do animal. O recolhimento das fezes dos animais em qualquer logradouro publico, durante os passeios, constitui representar uma medida profilática contra a disseminação desta importante zoonose no estado, caracteriza uma obrigação dos proprietários na guarda responsável destes animais.

GRUPO 11

GRUPO 10

GRUPO 8

GRUPO 7 - CÃES DE APONTE / CAÇA

A predisposição destes cães para levantar a peça, persegui-la e procura-la, fez com que surgisse um tipo de caça muito particular, levada a cabo pelo cão de parar.
A função do cão é a de localizar o cheiro ou as emanações deixadas pela caça de pluma ou de pêlo, levantá-la e depois de esperar pelo disparo, levá-la aos pés do seu dono. Como se pode verificar, é um sem fim de actividades que exigem dos cães qualidades extraordinárias, isto é, devem ser verdadeiros especialistas e muito inteligentes.
Quando se apercebe ou sentem a presença de uma peça, os cães param repentinamente. Agem como se estivessem hipnotizados, dobrando uma das patas dianteiras, erguem a cabeça e a cauda fica tensa. Começam a tremer, visto que sabem que não podem disputar a presa com o homem. Contentam-se com o facto de se terem aproximado da caça que descobriram e esperam que o dono intervenha. Quando a peça foge e o caçador dispara, o cão ao ouvir o disparo, sai disparado até ao local onde poderá ter caído a peça. Com a peça localizada, regressa com a peça na boca, sem morder e entrega-a ao seu dono. Podemos ver que os cães de parar caçam para os seus donos e não para eles mesmos, pois nunca comem aquilo que encontram.
Alguns cães de parar especializaram-se numa função do tipo de caça, pois alguns exemplares como é o caso do Pointer percorrem quilómetros sem se cansarem; outro, como os Setters, são ideais para zonas com mais vegetação e de bosque. Os cães de parar são normalmente animais robustos, inteligentes, dóceis e obedientes, dotados de um magnífico olfacto e adaptam-se bem à vida familiar, pelo que durante as temporadas em que não se pode caçar, são fantásticos animais de companhia.

Cães de Parar Continentais

Braco
Nesta secção encontramos algumas raças conhecidas. Destacamos o Braco Alemão e o Perdigueiro Português. O primeiro, o Braço Alemão tem tantas qualidades que não nos é nada estranha a preferência entre os vários caçadores portugueses. Estes cães servem extraordinariamente o seu dono, pois caçam com método, seguindo sempre os cheiros das peças de caça que procuram. Estamos perante um cão muito activo para a caça, com um galope contínuo e de uma formidável resistência. O seu cobro é elegante e tem uma evidente delicadeza.
O segundo, o Perdigueiro Português, apresenta tenacidade na procura e é muito activo na marcha. O perdigueiro português não é muito grande, mas possui uma estrutura robusta que lhe permite caçar com tenacidade e resistência nas condições climatéricas mais díspares. Caça com a cabeça bem erguida e avança com o seu grosso nariz até ao local onde se encontra a caça. Durante a procura o seu passo é largo, ritmado e seguro. Alterna o galope de suspensão simples e o trote espaçoso, fácil e cadencioso, batendo os terrenos com iniciativa; no entanto, procura sempre manter-se em contacto com o seu condutor. Perfeitamente adaptado ao clima peninsular, não tem qualquer dificuldade na
caça à codorniz e caça sempre próximo da espingarda.


Épagneul
Um dos mais conhecidos é evidentemente o Epagneul Bretão. E um cão de qualidades únicas: é um cão de tamanho médio, de estrutura compacta e umas compridas pernas; é muito ágil e tem uma reconhecida habilidade para cobrir o terreno rapidamente e bem. A sua origem remonta ao século XVII, em França, onde a raça era utilizada com grande êxito na caça de aves na região da Bretanha. Tem um grande instinto de caçador, sendo poucos os animais que são utilizados como animais de companhia ou como cães de exposição.



Pointer
É muitas vezes chamado de Pointer inglês, que surgiu nas Ilhas Britânicas exclusivamente para a caça. É um cão que caça para a caçadeira, localizando e assinalando a caça. Precisam, no entanto, de alguma preparação para usufruírem de toda a sua habilidade. Embora sejam verdadeiros caçadores, costuma ser um bom animal de companhia, uma função que também cumprem com muita sabedoria.

Setter
Destacamos dois fantásticos exemplares. O Setter Inglês surge nas Ilhas Brítânicas no século XVI. O Setter deve a sua longa história à sua beleza e utilidade, pois é por isso que é o preferido de muitas casas de todo o mundo. É um animal muito bem constituído e equilibrado. São aceites várias cores: preta, branco e fogo, preto e fogo, amarelo claro e branco, laranja e branco, bordeaux e branco, assim como o azuL amarelo claro, etc. Um outro cão de origem britânica é o Gordon Setter. É um cão de caça compacto, muito bem constituído. Esta raça surge na Escócia há dois séculos atrás e veio alcançar uma notável popularidade pela sua extraordinária habilidade na caça, assim como o seu trato e fiabilidade.





 

GRUPO 5 - CÃES DE LUXO


Pertencem a esse grupo raças que não ultrapassam a altura de 30cm e foram desenvolvidas para a companhia das grandes damas da realeza. Apesar do tamanho pequeno, há raças excelentes como cães de alarme nesse grupo.


- LULU DA POMERANIA

- YORKSHIRE TERRIER

- MALTÊS

- PINSHER

- PUG

- SHIH TZU


LULU DA POMERÂNIA

HISTORIA


O Lulu da Pomerânia não é uma raça, mas uma variedade do Spitz Alemão, a mais pequena. Na verdade, o Lulu é considerado o cão mais pequeno, tendo em conta o tamanho e peso.

Pensa-se que entre os seus antepassados estejam outros spitzs alemães e ainda o Elkhound norueguês e o Samoiedo. É inevitável questionarmo-nos, como é que cruzamentos entre essas raças tão grandes puderam produzir um cão tão pequeno? A resposta a esta questão, não está ainda completamente esclarecida.

Controversa é também a questão da origem, apesar do seu nome derivar da região Pomerânia, correspondente hoje a parte do território alemão e polaco, e estar registado como uma raça alemã, a verdade é que esta raça ganhou popularidade e foi aperfeiçoada em Inglaterra, onde também foi reconhecida em 1870.

Daquilo que se conhece, o Lulu da Pomerânia sempre foi um cão de pequeno porte, mas foi apenas com a sua introdução na Inglaterra que a raça perdeu alguns centímetros. A esposa alemã do monarca britânico George III, a Rainha Charlotte, foi a responsável pela introdução da raça em Inglaterra. Mas seria a sua neta, a Rainha Vitória que iria lançar o Lulu da Pomerânia para o estrelato. Durante umas férias em Florença, a rainha Vitória entrou em contacto com um Lulu chamado Marco, pelo qual se apaixonou. Com o passar dos anos, o Lulu da Pomerânia beneficiou do aumento da popularidade da monarca.

Contudo, não se pode falar da existência do Lulu da Pomerânia antes do século XIX, uma vez que até mesmo o cão da rainha sairia fora do estalão actual devido ao peso, que rondava os 6 kg.

A moda dos cães pequenos iria surgir por volta de 1800 e foi a partir desta altura que o Lulu foi miniaturado até ao ponto que se encontra hoje, através da selecção dos exemplares mais pequenos.

TEMPERAMENTO

O Lulu da Pomerânia é um cão muito alegre e esperto. Detecta todas as anormalidades na vida da casa e apressa-se a assinalá-las. É um bom cão de alerta, ladrando a estranhos ou a situações novas. Se não for educado, pode desenvolver um ladrar excessivo.

Aprende com facilidade devido à inteligência que o caracteriza. É fiel e muito apreciado como cão de companhia. É uma das raças pequenas mais independentes, talvez devido à influência dos cães nórdicos.
Adaptam-se bem a outros cães e outros animais de estimação. Apesar disso, sofrem do "síndroma dos terriers", acreditando ser muito maiores do que na realidade são. Por serem destemidos, costumam provocar os cães de grande porte, ladrando e por vezes atacando.

Não são os cães ideias para ter com crianças pequenas, pois não toleram abusos. Podem-se tornar imprevisíveis, agitados e nervosos, quando recebem demasiada atenção de crianças. É uma boa companhia para pessoas idosas, são dóceis e apreciam a atenção. Sendo bastante vivos, oferecem entretenimento interminável a quem se dedica a observá-los.

Os Lulus dão-se bem em apartamentos, mas precisam de ser passeados todos os dias, tal como qualquer outro cão. Gostam de correr livremente, o que deve ser permitido apenas em áreas sem outros cães. Estão sempre prontos para mais uma brincadeira.
Aparência Geral
O Lulu da Pomerânia é de todas as raças, a variedade mais pequena. A altura ideal é 20 cm, mas admite-se uma variação de 2 cm.

Honrando a família dos Spitzs, quando olhamos o Lulu de frente, reparamos na cabeça que se assemelha ao focinho da raposa. As bochechas são achatadas e grandes em relação à ponta do focinho, delicado e ligeiramente afilado. Os olhos vivos são escuros, de tamanho médio. As orelhas são pequenas e erectas, semelhantes às da raposa, e cobertas de pêlos curtos, tal como o resto da cabeça e as extremidades das patas.

O Lulu da Pomerânia caracteriza-se por uma cauda coberta de pêlos longos orientada para cima e que depois se enrola e se deita sobre o dorso.

O pêlo do Lulu da Pomerânia é longo, liso e espesso e a subpelagem é densa e lanosa. Um dos traços mais característicos desta raça é a juba que cobre o pescoço e peito. A pelagem leva três anos a atingir a maturidade. São admitidas as cores preta, castanha, branca, laranja, em tons de cinzento, entre outros.

SAÚDE E HIGIENE

O Lulu da Pomerânia é um cão com uma esperança média de vida longa, mas existem algumas doenças que são relativamente comuns aos spitzs alemães. Problemas cardíacos e de pele, especialmente alergias, e algumas complicações ao nível das articulações, tais como o síndrome de Legg-Calvé-Perthes, podem ocorrer nos cães desta raça. No tempo quente, o cão deve ter sombras e não deve ser demasiadamente exercitado.

O Lulu da Pomerânia tende a ser selectivo com a comida, mas não deverá substituir a comida seca. Devido à alta probabilidade de desenvolverem problemas dentários, deve-se ter especial atenção ao tipo de dieta do animal. As rações secas são uma melhor forma de prevenir tártaro. É importante por isso, não descurar a escovagem dos dentes ao animal.

A profusa pelagem do Lulu da Pomerânia obriga a escovagens frequentes, uma a duas vezes por semana. Apesar de cada escovagem demorar algum tempo, se as mantiver regulares, não será difícil desembaraçar o pêlo. O Lulu larga pêlo durante todo o ano, mas uma a duas vezes por ano renova a pelagem. Nessas alturas, deve intensificar as escovagens, para remover o pêlo solto e prevenir problemas de pele.




YORKSHIRE TERRIER

História

Também conhecido por Yorkie, esta é uma raça recente, originária da Inglaterra. O YORKSHIRE descende do  Black and Tan English Terrier, do Scottish Terriers, do Waterside Terrier (considerado a influência mais evidente), do Maltês, do Dandie Dinmont e do Skye.

O Yorkshire Terrier foi muito útil durante a Revolução Industrial, já que lhe cabia a tarefa de caçar os indesejáveis ratos das minas de carvão. Crê-se, aliás, que esta espécie foi seleccionada pelos mineiros de West Riding, no Yorkshire.

Os primeiros YORKSIRES tinham um porte bem mais robusto. A aparência que conhecemos hoje começou apenas no séc. XIX.

Em 1870 o YORKSHIRE foi reconhecido numa revista da especialidade. Em 1865, o  “Huddersfield Ben”, um cão da raça recebeu vários prémios nos concursos de ratos. Em 1866, o YORKSHIRE foi reconhecido pelo Kennel Club Britânico.

Em 1872, nasce o primeiro Yorkie nos EUA e, seis anos depois, esta raça é vista pela primeira vez, numa exposição do género. Foi reconhecido pelo Kennel Club americano em 1885 e, em 1898, pelo então criado The Kennel Club da Inglaterra.

Neste final de século, os Yorkies passaram a ser adoptados pelas damas da aristocracia e alta burguesia britânicas, que se despediam da Era Vitoriana.

O primeiro standard da raça é publicado em 1989. Este distinguia duas variantes dentro da mesma raça: a primeira, com um peso até os 2,3Kg (vocacionada para cão de companhia); e a segunda, com um peso passível de oscilar entre os 2,3 e os 6Kg (para enfrentar os ratos).

Por volta de 1930, estabilizou a aparência que hoje conhecemos. Atualmente, considera-se que o Yorkshire Terrier não deve exceder os 3,15 Kg, equiparado ao Chihuahua, um dos menores cães do mundo.

Temperamento

Os YORKSHIRES são extremamente activos, dóceis e cheios de personalidade. Possuem os traços típicos de um caçador, são corajosos  e um pouco obstinados.

Precisam receber muita atenção e dão-se melhor com adultos do que com as crianças.

Treinar um Yorkshire Terrier é uma tarefa para pessoas de firmes propósitos. Se forem educados desde pequenos, e habituados a estar na presença de outras pessoas e animais de estimação, certamente se contornarão alguns desvios da raça.

Descrição

Da classe Toy, este simpático companheiro mede cerca de 22 cm e o seu peso não deve exceder os 3,1 Kg.
A sua pelagem é comprida, sedosa e lustrosa. As cores permitidas são o azul aço escuro (que tinge a parte de trás da cabeça até à raiz da cauda) e o fogo rico (nos pés, peito e face).
A sua cabeça é pequena e achatada no corpo e o focinho é de comprimento médio. Os olhos são escuros e brilhantes, de expressão muito viva e astuta, e as orelhas são pequenas e triangulares (devem estar erectas e não muito distanciadas).
O seu corpo é compacto: o dorso é curto e nivelado; o lombo sólido e as costelas são ligeiramente arqueadas.
Os membros são curtos e rectos, os pés redondos e as unhas pretas.
A cauda é geralmente amputada na metade do seu comprimento natural e mantida ao nível do dorso, mas pode ser mantida comprida, com pêlo abundante e o mais recta possível, trazida um pouco mais alto do que a linha do dorso(no Brasil a cudectomia é proíbida).
SAÚDE
Média de vida que varia entre os 9 e 15 anos de idade.
O YORKSHIRE é propenso a algumas doenças e malformações: as hérnias, o desenvolvimento de dupla dentição, de tártaro, epilepsia e problemas nos olhos (tais como infecções, dificuldades na produção de lágrimas e atrofia progressiva da retina).

A manutenção diária da sua pelagem é necessária. A muda de pêlo é pouco visível nestes cães, mas a sua pelagem necessita de ser aparada devido ao rápido ritmo de crescimento. É ainda necessário aparar o pêlo à volta dos olhos e nas orelhas, para evitar infecções e irritação. Os dentes também deveriam ser escovados regularmente.

O Yorkie deve praticar exercício físico diariamente (20/40 minutos por dia) e é um animal cujo apetite é proporcional ao seu tamanho, por isso os gastos com a alimentação não são avultados.

Prefere os climas moderados a quentes e não está adaptado para viver fora de casa. 







PUG


A origem do Pug é controversa. Existem várias teorias sobre a antiguidade da raça. Algumas referem o século 400 a.C. como data de aparecimento da raça, mas outras vão mais longe e colocam-no como cão de colo dos imperadores chineses durante a dinastia Shang, entre 1600 e 1046 a.C.

Por mais incrível que pareça, pensa-se que o Pug seja uma versão minituariarizada dos Molossóides que se encontravam na região. Outra corrente defende que seja uma variante do Épagneul Pequinês ou outra raça chinesa.

Acredita-se que o nome Pug derive do latim “pugnus”, que quer dizer “punho”, mas existe quem defenda que o nome deriva dos saguins “Pug”, macacos que eram mantidos como animais de estimação.


Da China, acredita-se que o Pug se teria cedo espalhado para Tibete, onde era mantido como companhia dos monges e depois chegado ao Japão.

O Pug foi levado para a Europa no século XVI, por mercadores Holandeses que começavam a dominar o comércio entre a Europa e a Ásia. A popularidade do Pug foi instantânea, sobretudo porque salvou a vida do príncipe William II, monarca holandês, quando o alertou para o perigo, ladrando para um soldado espanhol com ordens para o matar. O Pug foi nomeado o cão oficial da Casa de Orange e esteve presente na coroação do Rei William II.

A partir deste momento, a popularidade do Pug não parou de crescer na Europa. Favorito da realeza, o Pug teve ainda tempo de conquistar os artistas. Goya, pintor espanhol, representou inúmeras vezes este pequeno cão.

Enquanto estava na prisão, Josefina, mulher de Napoleão Bonaparte, utilizava o seu PUG para enviar mensagens secretas ao marido, escondendo-as na coleira.

Hoje em dia, o Pug é um cão cheio de potencial. Com o seu pequeno porte e boa disposição é um animal que encaixa perfeitamente no estilo de vida moderna.

Temperamento

O Pug é um cão fiel, brincalhão e bastante afetuoso. Torna-se facilmente um companheiro inseparável e não suporta ficar sozinho podendo tornar-se ansioso ou stressado.

Apesar de ser entroncado e de nariz achatado, o Pug tem uma expressão amigável. Está sempre bem disposto e com imensa vontade de se divertir. Demonstra-se extremamente sociável e rapidamente se adapta a ambientes e a pessoas estranhas. Contudo, não deixa de latir para estranhos, podendo tornar-se um bom cão de alerta.

Outra característica diferenciadora é o seu latido, que é um som muito parecido com um roncar intervalado por grunhidos como se o cão estivesse engasgado. No entanto, quando quer se comunicar com alguém, o som torna-se mais agudo e longo.

São teimosos, engraçados e muito ativos. Necessitam de uma boa socialização.

O Pug adapta-se bem à vida num apartamento. Necessita de passeios diários e gosta de brincadeiras enérgicas.

Temperamento

O Pug é um cão fiel, brincalhão e bastante afetuoso com o dono. Torna-se facilmente num companheiro inseparável, na verdade, acompanha-o para todo o lado, mesmo sem ser convidado. Este animal não suporta ficar sozinho e pode tornar-se ansioso e estressado.

São teimosos, mas nem assim perdem o lado engraçado. Necessitam de uma boa socialização e são bastante activos.

O Pug adapta-se bem à vida num apartamento sem pátio. Necessita na mesma de passeios diários e gosta de brincadeiras enérgicas.

Descrição

O Pug é um cão de porte pequeno. Deve pesar entre 6,3 e 8,1 Kg.

É um cão entroncado de musculatura bem desenvolvida. Possui uma cabeça redonda e maciça com o focinho achatado.


As orelhas são curtas e podem ter dois formatos: rosa, que enrosca para frente e novamente para trás, deixando o ouvido à mostra; ou botão, com uma dobra a meio, pendendo para a frente. Tem um ar carrancudo que lhe é dado pelas profundas rugas na testa, mas suavizado pelos olhos grandes e escuros de expressão viva.

O corpo é curto e compacto com um peito largo. As pernas são retas e fortes. A cauda é enroscada sobre a garupa, sendo desejável que dê duas voltas.

O pelo é curto, macio e brilhante. A pelagem pode ser prateada, abricot, fulva ou preta. A máscara e as orelhas devem ser o mais preto possível.

Saúde e Higiene

O Pug é um cão relativamente saudável, mas existem algumas doenças que o afetam particularmente. Problemas oculares e respiratórios são bastante comuns nesta raça. Devido ao focinho achatado, as vias respiratórias são apertadas no Pug, o que pode causar falta de ar em dias mais quentes. Nunca deixe um Pug num lugar onde não tenha acesso a sombra e água fresca. Contudo, estes cães também são pouco resistentes ao clima frio, que lhe causam problemas respiratórios, também por causa das vias respiratórias.

Propensos à obesidade, a dieta destes cães deve ser vigiada de perto pelos donos.

As rugas do focinho devem estar sempre secas e limpas, caso contrário podem originar problemas de pele.

Os olhos que devem ser limpos periodicamente.

O pelo curto do Pug não exige muitos cuidados, somente escovações semanais são suficientes para mantê-lo limpo.

Banhos devem ser dados no máximo quinzenalmente.





SHIH TZU
HISTORIA DA RAÇA:
O SHIH TZU é um cão de raça de pequeno porte e de origem tibetana.

Testes de DNA realizados, comprovaram que o SHIH TZU é uma das raças de cães mais antigas do mundo.
O nome desta raça é de origem chinesa e significa "leão".
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
A expectativa de vida desta raça é de 15 anos de idade.
O peso médio dos cães desta raça é, em média, de 4 a 7 quilos.
A altura destes cães varia de 20 a 30 cm.
Os pelos destes cães são macios, sedosos e compridos.
Possuem um rabo peludo e encurvado.
A cabeça possui um formato arredondado.
O corpo do SHIH TZU é muito parecido com o do Lhasa Apso, porém o focinho lembra o do pequinês.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
O SHIH TZU adora receber carinho do seu dono.
São dóceis e amáveis.
Adaptam-se muito bem em ambientes pequenos como, por exemplo, apartamentos. Porém, o ambiente deve estar sempre limpo para agradar a este cão.
Quando treinados para necessidades fisiológicas, tornam-se muito higiênicos. Não dormem em locais usados para suas necessidades.
Adoram ficar esparramados em chão de piso frio.
Gostam de brincar.
Bebem muita água.
SAÚDE
O SHIH TZU é um cão saudável. Apesar disso, existem sempre doenças com maior incidência na raça. Entre elas estão problemas nas articulações e doenças que nos olhos e os ouvidos.

Sendo braquicéfalo, focinho achatado, estes cães não lidam bem com o calor e têm frequentemente problemas respiratórios. Devido a esta forma do focinho, têm tendência a ter problemas oculares e suas pestanas costumam se curvar para dentro do olho, causando irritação.

O SHIH TZU tem tendência a engordar, o que deve ser controlado através de dieta.

Os dentes tendem a cair mais cedo do que o normal e por isso devem receber especial atenção: escovação frequente e comida seca são algumas medidas preventivas.
O SHIH TZU tem tendencia a coprofagia (temos uma matéria sobre o assunto).
Higiene
O SHIH TZU é um cão mantido com a pelagem longa exige cuidados diários. O pêlo deve escovado para evitar riças e problemas de pele. A pelagem longa arrasta no chão o que faz com que seja necessário dar banho frequentemente a estes cães. A franja deve ser presa no cimo da cabeça para que o pêlo não caia para cima dos olhos do animal. O SHIH TZU necessita também que o focinho seja limpo depois das refeições para que o pêlo não manche.

É preciso bastante cuidado com os dentes desta raça, por isso a escovação não pode ser descuidada.

Os olhos também exigem alguma manutenção, sobretudo porque há tendência para desenvolverem um excesso de lágrima que mancha o pêlo.