quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

CÃES CONVERSAM


Lamber - BEIJO. Revela o nível do afeto que o cão lhe dedica, revela também o reconhecimento de alguma atitude sua. Agradecimento.

Cutucar com o focinho ou patas – ATENÇÃO. Pedido de afago na cabeça ou uma boa coçada nas costas ou no peito. A cutucada com a patinha tem quase a mesma conotação. É uma das formas de comunicação mais semelhantes à nossa cutucada.

Levantar a patinha para urinar - todo mundo pensa que é sinal de masculinidade, de passagem para a puberdade. Na realidade, só o macho levanta a patinha para urinar em razão de própria estrutura anatômica. Se não levantasse a patinha o macho urinaria nas próprias patas anteriores, como o faz o bode, razão do seu cheiro. Os cães procuram uma árvore para servir de anteparo para que a urina escorra sem molhar suas patas anteriores e, para conseguir urinar na árvore têm que levantar a patinha. As fêmeas não precisam disso, pois se abaixam para urinar, quase encostando os pêlos da ponta da vagina no solo. Esses pêlos conduzem o líquido, impedindo que espirre.

Cheirar um determinado local e, em seguida, esfregar o focinho e a cabeça nele - comportamento atávico de defesa contra picadas de insetos. O cão está tentando transferir o cheiro, normalmente ruim, para si objetivando sua proteção. É bom esclarecer que o cão não tem consciência da finalidade deste comportamento, mas sente uma necessidade incontrolável em faze-lo.

Deitar-se na lama e lambrecar-se como se fosse um porco -
comportamento atávico de proteção contra grandes felinos. Uma técnica usada pelos afghan-hounds para realizar o combate contra tigres e leões. Depois que seca, a lama mesclada aos pêlos se transforma numa carcaça impenetrável pelas unhas das garras dos felinos. Outras raças herdaram esse comportamento.

Cavar buracos para deitar-se dentro - o cão está com calor e cava para encontrar uma camada de terra mais fresca.

Cavar buracos para enterrar um osso - esconder o osso dos outros para come-lo, tranqüilamente, mais tarde.
Cavar buracos para enterrar as fezes – sobrevivência – no passado cães escondiam suas fezes para não serem identificados por seus predadores.

Mordiscar - é um ato afetivo, carinhoso. Os cães gostam de brincar com nossas mãos. Os cães não têm mãos. Eles pegam e manejam as coisas com a boca, assim o ato de mordiscar sem machucar é um gesto de carinho.

Enfiar sua cabeça sob a mão do dono - está pedindo carinho. Este gesto é muito comum e quase todo dono de cachorro já teve essa experiência.

Colocar a pata sobre a perna do dono -
está pedindo um pouco de atenção. Ele pode estar querendo comunicar-se..., pedir alguma outra coisa, ir na rua, beber água, fome etc.

Sentar-se com uma das patas anteriores levemente levantada -
esse gesto é típico de quem está querendo se comunicar. Está tentando dizer que quer que você pare com o que estiver fazendo porque está inseguro.

Urinar – Urinam sobre a urina de outros machos para desafiá-los e para sobrepor seu odor ao deles. Urinam sobre a urina de fêmeas para convidá-las ao jogo. Às vezes urinam até sobre outro cão para mostrar superioridade hierárquica e desprezo.

Cães urinam sobre de seus próprios donos por prazer e por desafio.

Defecar - além das necessidades fisiológicas, as fezes têm uma conotação de desaforo, má criação e pirraça (ética humana).
Há cães que ficam tão aborrecidos por seus donos terem saído sem levá-los que defecam sobre a cama do casal.

Fonte: Adaptado de Saúde Animal

ABANDONO DE CÂES


Adotar um animal é uma ótima maneira de mudar a sua vida e a do animal. O fato é que há milhares de cães de raça e vira-latas para adotar em ONGs de adoção e proteção animal. Aliás, os motivos pelo qual esses cachorros vem abandonados, sendo muitos de raça, são vários: separação conjugal dos donos, a entrada de um bebê na família, uma mudança de lar, problemas comportamentais ou até o fato de que os cachorro não foram vendidos quando eram filhotes e os cachorreiros simplesmente os abandonam.

Com relação aos cuidados veterinários, diversas organizações de animais abandonados medicam, castram, vermifugam e vacinam todos os animais que chegam. 

Na maioria dos casos, as pessoas que estão cuidando desses animais procuram fazer o que estiver no melhor interesse dos animais e buscam achar bom lares, o que não resolve o problema de superpopulação de animais de rua porque o número de ONGs é muito menor que o de abandono e maus tratos.

É importante fazer perguntas para essas organizações e quando possível, visitar as ONGs para ver como os animais são tratados. Os funcionários de ONGs normalmente conhecem bem os animais que chegam para eles. Faça perguntas para entender o temperamento, personalidade e o histórico do animal que você pretende adotar, porque se você levar para casa um animal que não combine com o seu jeito de ser, em breve será você que estará na mesma ONG ou em outra abandonando o cão.

As ONGs normalmente fazem diversas perguntas para você como dono para confirmar se você está pronto para ter um animal de estimação. Normalmente eles fazem você assinar um contrato de responsabilidade para com o animal onde você se compromete a devolver o animal a ONG se, por algum motivo, você não conseguir ficar mais ele.


CÃES VENDIDOS ON LINE TEM 20% CHANCE DE MORTE


Questionário conduzido pelo Kennel Club do Reino Unido revela que um em cada cinco cães comprados online morrem dentro de 6 meses da compra.

A pesquisa foi realizada a partir de um questionário respondido por 2.026 donos de cachorros e atesta que a quantidade de compras de animais feitas pela internet de criadores não-confiáveis, ou no mínimo não conhecidos, cresceu 13%, o que equivale a um salto de 1 em 5 para 1 em 3, respectivamente.

Os meios mais fáceis de adquirir um cachorro esta o Facebook e o Twitter, Jornais e petshops também são meios comumente utilizados. Não por acaso, esses lugares se de destacam como meios ideais para fábricas de cachorros se divulgarem e venderem os seus animais.

Dentre as razões que fábricas de cachorros escolhem esses meios de divulgação está o fato deles não terem que mostrar a situação precária em que os cães vivem, não precisarem apresentar a mãe dos filhotes para o futuro dono do cão e por conseguirem receber e se desfazer dos filhotes de forma rápida.

As condições nesses estabelecimentos, que geralmente envolvem grandes quantidades de animais mal alimentados em espaços sujos e pequenos, criam um ambiente perfeito para a disseminação de doenças e desenvolvimento de problemas comportamentais.

Com isso, os animais que nascem nas fábricas de cachorros normalmente apresentam problemas sérios, não somente de saúde física, mas comportamental. 

Dos animais comprados pela internet 17% morrerão dentro de 6 meses e 12% necessitarão de tratamento veterinário por longos períodos, se não durante sua vida inteira. BULLDOG FRANCES está sendo vendido com SARNA DEMODÉCICA (DERMODECICA OU SARNA NEGRA), doença de pele sem cura que levará o cãozinho ao veterinário por toda a sua vida.

A importância de saber a origem do animal


Animais criados em fábricas de cachorros sofrem terrivelmente e exibem problemas de saúde, de socialização e de comportamento. Os pais dos filhotes vivem em condições sujas e desumanas e comumente sofrem de doença, fome, negligência e medo.

As cadelas são forçadas a procriar em todos os seus períodos férteis, ou cios, muitas vezes com os próprios pais, irmãos e primos. Isso contribui para criar linhagens e mais linhagens de cães com os mesmos problemas crônicos, uma vez que os cães com problemas nem sempre são separados para que não procriem. Isso significaria menos cães procriando e, portanto, menos filhotes
sendo “produzidos”. E a pior notícia é que essas fábricas de cães não são incomuns.


Fique muito atento se você quer comprar um animal, com qualidade. Tome todos as precauções necessárias e certifique-se que ele foi criado com todo o carinho e cuidados de um CRIADOR. Tenha a certeza de que o Canil é Ético, que tenha como principal objetivo a preservação do PADRÃO da raça. Conheça os pais do filhote e o local onde ele foi criado. Veja os outros cães do canil.

Comprar um animal de CACHORREIRO é apoiar as fábricas de cachorros. Além disso, não deixe de considerar a adoção de animais abandonados.

Os CACHORREIROS já estão na classe média, pessoas estão comprando casais de cães de raça e cruzando em casa, para ganhar um dinheirinho fácil e dizem que são amantes da raça, é mentira!!!... Amante da raça não fica fazendo filhotes de qualquer jeito, o amante da raça compra uma fêmea com excelente pedigree e sai a procura de um macho com o pedigree melhor ainda para ter uma ninhada de primeiríssima. CRIADOR não espera lucro, ele espera elogios e troféus!!!...

A primeira foto foi o anuncio da internet, BULLDOG FRANCES R$2.500 (2013). Comprei o branquinho lindinho e levei para casa. Com quatro meses e meio o BULLDOG FRANCES, era meiguinho, dorminhoco e HIDROCEFÁLICO, por isso não ficou com a carinha de BULLDOG FRANCES. Morreu antes dos cinco meses devido a várias convulsões. A HIDROCEFALIA SEVERA, mata antes do primeiro ano de vida, é hereditária ou congênita. Cão HIDROCEFÁLICO transmite aos filhotes a hidrocefalia. Como eu, muitas pessoas foram e estão sendo enganadas por anúncios na INTERNET. 

Hoje, temos vários grupos, no FACEBOOK, de CRIADORES e TUTORES de cães, com o objetivo de passar informações e experiências. Se tem CACHORREIROS infiltrados, não tem como filtrar, mas tem muita gente DO BEM fazendo a sua parte.

ACNE EM CÃES

Aparecem principalmente em cães de pelagem curta e podem ser confundidas com outros problemas de pele.

No período da “puberdade”, fase de alterações hormonais do cachorro (entre 3 a 12 meses de idade) em que mais aparece a acne.

Quando a acne se manifesta de uma forma mais grave, o queixo e os lábios do cachorro ficam inchados e bastante doloridos. Já na forma simples e com poucas lesões, este distúrbio hormonal desaparece naturalmente.

TRATAMENTO

Limpe o local afetado com antisséptico e caso a acne persista consulte um veterinário.

SARNA DEMODECICA / SARNA NEGRA


A SARNA DEMODECICA é causada por ácaros ectoparasitas, presentes na pele dos animais. A sarna demodecica merece um tratamento diferenciado das demais sarnas.

Também é chamada de demodecicose, sarna negra, sarna folicular, sarna vermelha e até lepra canina.


O ácaro DEMODEX CANIS geralmente tem uma convivência pacífica com os cães, não causando prejuízos à sua saúde. No entanto em certas situações, o Demodex pode tornar-se um agente nocivo. Isto ocorre em casos de queda de resistência do organismo, passando a se reproduzir intensamente, espalhando-se pelo organismo do hospedeiro, alcançando linfonodos, baço, fígado, parede intestinal, glândulas mamárias, bexiga e pulmões. Além deste fator, existe também a predisposição genética a adquirir para a doença, que pode ser herdada da mãe, do pai ou de ambos.

O DEMODEX localiza-se profundamente na pele e a transmissão pode ocorrer quando um animal sadio tem contato com outro afetado. A transmissão de mãe para filhote é feita dentro de 8 a 18 horas após o nascimento, quando os filhotes já apresentam o ácaro na região do focinho.

A DEMODECIOSE pode manifestar-se de duas formas:

    Demodecicose localizada: caracteriazada por poucas áreas de alopecia delimitada (uma ou duas), pequenas, com graus variados de eritema, escamosas e hiperpigmentadas. O prurido e a piodermatite secundária não são frequentes. As lesões geralmente são encontradas na cabeça, pescoço e membros anteriores, podendo também aparecer em outras regiões do corpo do cão.


    Demodecicose generalizada: a princípio, surge em animais de raças puras com menos de um ano de idade. Cerca de 10% das lesões localizadas causadas por este ácaro, podem dar origem a um quadro generalizado. A sarna negra pode ainda ocorrer sob a forma de otite externa, eritematosa e ceruminosa. Em casos de piodermatite demodecica, a única região atingida são as patas.

O diagnóstico da SARNA DEMODECICA é feito através da raspagem profunda de pele, sendo o material coletado observado em microscopia. Para que haja a confirmação do diagnóstico é necessário que seja encontrado um número elevado de ácaros adultos ou formas imaturas. As regiões prediletas do D. canis é ao redor do focinho e nas patas, sendo que estas zonas devem ser as primeiras de colheita de material para exame. Em situações especiais, pode ser feita a biópsia de pele para confirmação do diagnóstico.

Na forma generalizada, o tratamento definitivo não é possível de ser feito. Já a forma localizada responde bem ao controle, feito:

  • Tratamento tópico: com uso de xampus, sendo que este prepara a pele para receber um medicamento um medicamento que vem na forma líquida e é diluído em água; através do uso de “spot-on” que é aplicado no dorso do animal.
  • Tratamento sistêmico: medicamentos em forma de comprimido; injeções.

No geral, o tratamento para a SARNA DEMODECICA dura de 2 a 3 meses, sendo que a freqüência do uso do medicamento irá variar com o que for prescrito pelo Médico Veterinário.

Recomenda-se a castração das fêmeas recuperadas, pois no período de cio, assim como na gestação, podem provocar recaidas. Fêmeas estabilizadas passam a SARNA DEMODECICA para os filhotes.

ALIMENTAÇÃO NATURAL BENEFICIA O PORTADOR DA DEMODECICA


 A alimentação natural, sem aditivos e conservantes, feita de forma balanceada, conforme as necessidades individuais dos pacientes, beneficia a saúde, o ânimo e a qualidade de vida dos pacientes. Leia sobre as dietas BARF, dieta com ossos carnosos crus, dietas caseiras cruas e cozidas, dietas vegetarianas e outras combinações e variações no site www.cachorroverde.com.br ou em outras postagens sobre alimentação natural. Em caso de animais severamente debilitados e não habituados à alimentação crua, a dieta caseira com alimentos cozidos frescos, de preferência os orgânicos, apropriadamente balanceada, deve ser introduzida até que o animal esteja apto para alimentar-se com alimentos crus.
Mudanças radicais alimentares costumam provocar processos de exoneração de toxinas, podendo agravar casos já complicados de demodécica e, portanto deve-se fazer essas alterações de forma gradativa e sob orientação veterinária. Algumas vezes há a necessidade de suplementar com enzimas digestivas e probióticos nesse período de transição, para facilitar a adequação do trato digestivo ao novo alimento.
Alimentos funcionais devem ser utilizados visando à melhoria da imunidade, das características e condições da pele, ação antinflamatória, analgésica, antibiótica.


ALIMENTOS BENÉFICOS AO PORTADOR DA SARNA DEMODECICA



Alho : imunidade, ação antibiótica e antinflamatória. Deve ser consumido crú, espremido ou esmagado.
Aveia : regula o trânsito intestinal, ajuda a tirar toxinas do sangue. Também tem ação calmante sobre o prurido da pele.
Óleo de coco extra-virgem: excelente contra bactérias.
Cápsula de óleo de peixe (ômega 3): 1G para cada 5kg de peso do animal, pela vida toda.
Probióticos: Regulam a microbiota intestinal. kefir, iogurtes, leite fermentado.70% da atividade imunológica do organismo se dá ao nível de intestinos.
Ômega 3: Além da ação antioxidante, também age como antinflamatório sobre a pele. Presente em peixes de águas geladas (salmão, arenque, atum fresco, cavalinha e sardinha) e linhaça.
Tomate: o licopene tem importante ação antioxidante e melhora a imunidade celular. Seu melhor aproveitamento se dá sob a forma de molhos (naturais, é claro!!!!).
Cogumelos comestíveis, inclusive o do SOL: com importante ação na imunidade, ricos em betaglucana, . O Shitake estimula macrófagos e linfócitos T.
Crustáceos, ostras, semente de abóbora e girassol : cicatrização e na redução da inflamação todos ricos em zinco.
Alimentos com ação sobre a pele: castanhas, amêndoas, pimentão vermelho, chá verde e chá de alecrim, clara de ovo, frutas (amarelo-alaranjadas), gengibre, couve, couve-flôr, couve de bruxelas, repolho, rabanete.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

COLEIRAS



Hoje as COLEIRAS são acessórios. Temos no mercado cada uma mais charmosa que a outra, diversos padrões,  "O CÉU É O LIMITE" e os modelos são:



COLEIRA SIMPLES (COLAR)

É o tipo mais comum e mais indicado para a maioria das raças.




COLEIRA PEITORAL (HARNESS)

São mais seguras e confortáveis em passeios urbanos, é ideal para cães que andam com seus tutores, de patins e skates.

Para se escolher o tamanho das coleiras peitorais, deve medir a circunferência do tórax, logo atrás das patas dianteiras. este é o BLACK com uma PEITORAL (HARNESS).


HEADCOLLAR (coleira de cabeça)

É nova no mercado pet e é apropriada para cães de grande porte. É confortável e faz com que não seja necessário utilizar a força para a condução do cão.





Tenho comprado HARNESS , importadas com entrega no BRASIL, pelos sites EBAY.COM e MINIINTHEBOX.COM a U$25.00 em média. Vale a pena porque a qualidade e os preços são imbatíveis e para quem está em viagem fica a dica da HARNESS (PEITORAL) e a tabela de medidas de coleiras.

Padded Harness - Hurtta Pro Collection
SizeChest GirthNeckline
1412-14" (30-35cm)15" (37cm)
1816-18" (40-45cm)16" (40cm)
2421-24" (52-60cm)18" (45cm)
2824-28" (60-70cm)22" (55cm)
3228-32" (70-80cm)24" (60cm)
3532-35" (80-90cm)28" (70cm)
3932-39" (80-100cm)30" (75cm)

Atualmente o mercado oferece uma infinidade de coleiras e guias, são os mais variados tipos e modelos. As coleiras inclusive já deixaram de ser apenas um item do passeio e se tornaram um acessório de moda PET. Mas o grande dilema na hora da compra da coleira é: 

-Qual de fato é a melhor coleira para o meu cachorro?
Alguns especialistas dizem que a melhor coleira é aquela que seja confortável e segura para seu animal e sem dúvidas concordamos, mas o conforto e segurança do tutor na hora do passeio também devem ser levados em questão na hora de comprar a coleira e guia.
tipos de coleiras para cães
A melhor coleira é a que proporciona segurança e conforto para você e seu cão durante o passeio.
Antes de escolher a coleira, deve-se levar em conta a personalidade do cão e o local onde ele vai passear rotineiramente. Por exemplo, um cachorro de pequeno porte que passeia somente no quarteirão de seu bairro nunca vai utilizar o mesmo modelo de coleira de um cão de grande porte que passeia no parque público da cidade rodeado de crianças, bicicletas e outros cães. Assim como um cão que pula muito e puxa demais a guia, não pode ficar tão solto como um animal mais tranquilo que mesmo tomando distância do dono respeitará seu comando.
Ninguém é melhor para entender o comportamento de seu animal que o próprio tutor. Com certeza muitos estão lendo esse post e se lembrando e identificando com situações que já viveram com seus amigos de quatro patas.
Conhecendo seu pet, é hora de conhecer as coleiras disponíveis no mercado. Não vamos citar marcas aqui, apenas modelos que podem ser encontrados em todos os pet shops. Como via de regra geral, independente do modelo que você escolher, verifique sempre se a fivela da coleira e o gancho da guia são de boa qualidade e proporcionam segurança mesmo no impacto. Se você estiver inseguro quanto a qualidade da coleira, seu pet não aproveitará tão bem o passeio e ainda correrá o risco de fugir.
Coleira simples, ou colar
A coleira simples é a mais comum e pode ser utilizada por cães de diversas raças.
Coleira Simples (colar) - é o tipo mais comum e mais indicado para a maioria das raças, exceto as de cabeça menor e mais fina, pois podem sair da coleira com facilidade. Geralmente fabricadas em couro ou nylon, proporcionam segurança e conforto ao pet. Só não são muito indicadas para cães muito agitados ou que tendem a puxar a guia, pois são difíceis de controlar a cabeça do cachorro. Esse tipo de coleira deve ser colocado com folga de mais ou menos dois dedos e sua largura compatível com o porte do animal.
Coleira peitoral
É uma coleira apropriada para cães que farão serviço de tração. Para passeios é melhor utilizada em raças pequenas. (ATENÇÃO: BOSTON TERRIER não é FRENCHIE)
Coleira Peitoral (HARNESS)- esse tipo de coleira é recomendado para raças pequenas, ou animais que façam trabalho de tração. São mais seguras em passeios urbanos e confortáveis para animais magros, mas tornam o controle difícil para cachorros que puxam a guia, uma vez que a guia fica presa às costas e o modelo da coleira estimula a tração. Também são comumente vistas em cães que puxam seu tutor sobre patins, skates e trenós. Esses modelos geralmente são feitos em nylon ou tecido decorado. Existem inclusive modelos acolchoados e fechados como se fossem uma roupinha para o animal, sendo bastante útil nos dias mais frios, além de se tornarem em um acessório de moda, além de sua utilidade no passeio. As coleiras desse modelo podem inclusive ser vistas em gatos. Claro que ao menos que o bichano seja muito acostumado ao uso da coleira é que ele aceitará passear com uma peitoral e guia, mas, podem ser adaptadas sim e para a espécie é o melhor modelo.
headcolar
Headcolar, ou coleira de cabeça, é um modelo novo no mercado que facilita o controle do animal durante o passeio
Headcollar (ou coleira de cabeça) - esse tipo é relativamente novo no mercado pet e que traz a promessa de guiar com mais facilidade o animal, uma vez que o controle é feito pela cabeça e focinho do cão. Ela tem sido muito vista, principalmente em cães de grande porte e, apesar de parecer incômoda, para o animal é bem confortável e torna o passeio mais tranquilo, inclusive com animais mais agitados e fortes. O controle na guia é muito maior pois não exige força para conduzir o cão. Este modelo simula o cabresto utilizado em cavalos e alguns cães exigem maior paciência para adaptação a este modelo, mas depois de alguns passeios o animal reage bem e o tutor se satisfaz com o resultado. As coleiras headcollar encontradas com maior facilidade são fabricadas em nylon e só não são indicadas para raças que tenham o focinho curto, como os buldogues.
coleira do tipo enforcador
Os enforcadores tem o objetivo de causar um desconforto no animal toda vez que puxar a guia.
Enforcador - geralmente visto em raças mais agressivas e fortes como pitbulls e rottweilers. O objetivo do enforcador é causar um desconforto no animal toda vez que este puxar a guia, mas deve ser usado adequadamente para que o animal não se machuque. São encontrados feitos em nylon, couro ou elos de aço, como uma corrente. Alguns enforcadores possuem limitadores, o que os tornam mais confortáveis para o animal e mais seguros, inclusive para o controle do cão. Ainda existem modelos de enforcadores com ganchos ou grampos, também conhecidos como Carranas. Este não é um modelo indicado, uma vez que os ganchos chegam a machucar o cachorro, podendo deixá-lo mais agressivo ou ainda causar ferimentos muito graves.











Guia de adestramento - Como o próprio nome diz é uma guia utilizada para adestramento. É a guia que se vê em competições e é encontrada em diversas medidas, de acordo com o tamanho do cão.





As coleiras, como qualquer outro produto, não possuem durabilidade eterna. Devem ser trocadas sempre que em estado de corrosão, deterioração por tempo ou má conservação. Para que a coleira e guia de seu cachorro durem por mais tempo, evite guardá-las em locais úmidos, lave-as com frequência, tenha mais de uma para emergências e exponha-as ao sol sempre que possível.
coleira e guia para cachorros
Com a coleira e guia adequadas, você e seu cãozinho aproveitarão muito mais o passeio.
Não só as coleiras são muito importantes como a escolha da guia é fundamental. A guia é o que ligará você ao seu animal, dando-lhe o controle e segurança durante o passeio. Existem guias em corda, metal, nylon, couro, ETC.... A escolha da guia vai depender sempre da coleira utilizada.
As guias simples, geralmente em corda ou nylon, são as mais comuns. Elas delimitam uma distância entre o animal e o tutor e proporcionam maior controle. Existem ainda guias retráteis, que permitem que o animal tome maior distância durante o passeio. Foram criadas para utilização em cães farejadores, mas atualmente são muito vistas em cachorros pequenos, como da raça poodle, que gostam de tomar a frente do passeio. O único cuidado a se tomar com as guias retráteis é no controle do animal, que deve obedecer ao comando da voz do tutor.
Outro detalhe importante para a coleira do animal é colocar sempre sua identificação de forma segura e fixa. Escolhendo a coleira e a guia, é só sair para curtir o passeio com seu MELHOR AMIGO e aproveitar esse momento tão divertido e saudável!

CINOMOSE

É uma doença de cachorros:


·        Sistêmica, ou seja, pode atingir vários órgãos

·        Altamente contagiosa

·        Causada por um vírus

·        Frequentemente leva à morte cachorros filhotes e adultos

Um cachorro doente pode manifestar apenas sinais digestivos ou respiratórios.

Qualquer cachorro, em qualquer idade, pode ser contaminado com CINOMOSE de diferentes formas.

O vírus é transmitido entre um animal doente e outro susceptível. Alguns animais doentes podem estar assintomáticos (ou seja, estarem com a doença, mas não apresentarem seus sintomas) e passar a doença para outro sadio por meio de secreções (nasais, fezes, etc...).

Uma forma comum de contaminação ocorre em canis, onde os animais frequentam os mesmos locais e animais doentes podem ter contato com outros saudáveis ainda não vacinados. É muito importante isolar animais doentes para tratamento, ou ainda ter o cuidado de isolar animais que se tenha desconfiança de que possam estar incubando a doença e, mesmo ainda sem sintomas, servir de fonte de infecção para outros cachorros.

Sintomas da CINOMOSE:

·        apatia

·        falta de apetite

·        vomito e diarréia

·        tosse e espirro

·        Secreção no nariz e olhos

·        febre

O tratamento, após diagnóstico de CINOMOSE confirmado por exame de laboratório, pode ser bem difícil.

O cachorro doente deve ser isolado para receber tratamento de apoio e antibióticos para auxiliar no combate a infecções secundárias. Por se tratar de um vírus, não há um medicamento específico para o tratamento da CINOMOSE, o que torna sua cura mais difícil.

Filhotes não têm bom prognóstico de recuperação, com taxa de mortalidade bem alta. O tratamento de apoio é feito com a reposição de líquidos perdidos durante a doença, além de oferecer um ambiente limpo e com temperatura agradável.


Se a CINOMOSE evoluir para os estágios finais sem que o cachorro receba tratamento, pode haver danos neurológicos difíceis de tratar, sendo que o veterinário pode sugerir o sacrifício do animal.

Lembre-se de que cachorros que estejam em tratamento podem continuar a espalhar o vírus por várias semanas, mesmo depois do desaparecimento dos sintomas.